domingo, 23 de janeiro de 2011

Teria sido só a chuva?

Terremoto pode ter sacudido a região serrana do Rio durante inundação

Depoimentos de alguns moradores das áreas atingidas pela maior catástrofe climática do país, ocorrida na região serrana do Rio de Janeiro no último dia 12, dão conta de que “algo mais” além do grande volume de água de chuva que desceu do céu, teria acontecido durante a tragédia. Diversas pessoas revelaram terem sentido “tremores de terra”, tão logo os rios começaram a subir, inundando sete cidades serranas e causando um grande rastro de destruição. Nessas cidades, pedras rolaram e morros desabaram quase que ao mesmo tempo, prédios aparentemente seguros vieram ao chão, enquanto outros permaneceram intactos.

Os abalos também foram sentidos por algumas pessoas sensitivas, pouco antes do episódio e muitos cães uivavam e latiam sem parar, dando conta de que “havia algo errado pairando no ar...”. Outros classificaram o evento de “sobrenatural”. O interessante é que quase duas dezenas de estações climáticas novíssimas, instaladas na região serrana, que poderiam medir os índices pluviométricos, quem sabe os possíveis abalos sísmicos e até mesmo prever a ocorrências de catástrofes desse tipo, estavam todas desativadas, por falta de pessoal especializado em sua operação e manutenção.

“Na noite do último dia 11, véspera da tragédia, uma perereca grudou no vidro da minha janela, como se estivesse fugindo de alguma coisa e quisesse se refugiar no meu quarto. Através do vidro, pude observar que o animal parecia bem assustado, com os olhos esbugalhados e a respiração ofegante, como se estivesse pedindo socorro. Se a janela estivesse aberta, teria pulado dentro de casa”, conta uma moradora de Bom Jardim, uma das cidades afetadas pela inundação.

Vejam a seguir o e-mail que recebi de uma amiga, a Nágea Batista, de Brasília, que joga ainda mais lenha na fogueira desta questão bastante interessante e curiosa: “Salve, querido irmão Julio, estou repassando e-mail que o Arthur me enviou, Veja bem como as pessoas já andam atinando que as ocorrências da região serrana do Rio se tratam não de transtornos ecológicos, mas, sim, de algo “sobrenatural”, que nós sabemos que é a insatisfação da natureza com seus filhos, que não dão ouvidos aos seus chamados para a Fase Racional, através de suas ferramentas, que somos nós, estudantes da Cultura Racional”.

De uma outra amiga, a Carmen, recebi o seguinte: “Observando o ‘mar de pedras’, algumas iguais ou maiores que uma casa, podemos começar a achar que não foi apenas a chuva a causar os enormes estragos. Se for o que insinuam, aí sim, pode estar a verdade, pois alguns lugares de risco por deslizamento causado por água, sequer teve problemas. Creio, sim, que houve algo mais”.

Do blog www.minhamestria.blogspot.com retiramos alguns trechos e comentários. Se você não quiser ler tudo, leia apenas o final a declaração de Magali Paz, moradora da região: “Anthonio, que bom você ter deixado o telefone. Eu estive trabalhando nas equipes de Terra (em Teresópolis) e ontem passei o dia inteiro em missão de resgate aéreo. Fui a vários lugares duramente atingidos e em duas localidades fomos a primeira equipe a chegar nesses sete dias. Estou registrando mais informações e experiências do que estou conseguindo processar.

Tirei várias fotos aéreas e não tirei mais nos locais muito afetados em respeito às pessoas em condições precárias de vestimenta e desesperadas, pedindo ajuda. A tragédia teve uma proporção gigantesca, muito maior do que eu imaginava. Muitos dos desabrigados em regiões remotas disseram acordar com cachorros latindo e a terra tremendo. Saíram de casa às pressas debaixo de chuva torrencial, mas me relataram que as chuvas não foram tão acima de uma tempestade de verão como relata a mídia. Logo em seguida uma avalanche de lama e pedras enormes descia pelas encostas destruindo tudo pela frente.

Depois do incidente, mesmo chovendo muito forte não houve novos deslizamentos. De helicóptero a gente vê uma faixa de uns 120 km de extensão por uns dois km de largura seguindo uma linha meio sinuosa. Em um morro na faixa, havia por exemplo, seis ou sete deslizamentos, desnudando praticamente toda a topografia e em dois morros ao lado, tudo estava intacto, sem NENHUM deslizamento, como se nada houvesse ocorrido. Sobrevoei também áreas de mata atlântica nativa com árvores centenárias que se espraiavam por quilômetros nesta faixa, e elas estavas totalmente destruída, era impressionante.

Ao passar por esses locais desertos e sem ocupação humana me perguntava onde estaria a tal "tragédia anunciada", já que a mata estava até então totalmente preservada. Havia topos de montanhas pedregosos como o Dedo de Deus, e cujo padrão de deslizamento se iniciava no cume. Para que as pedras rolassem de lá só poderia haver uma explicação - tire as suas conclusões. Vários amigos do meu pai haviam relatado sentir pequenos abalos ao longo da terça-feira passada. Houve algo maior, bem maior meu amigo, do que uma grande enxurrada... depois eu escrevo tudo em maiores detalhes”, Martius de Oliveira.

Depois de ler o e-mail do Martius, sua amiga Magali Paz disse: “Martius e Anthonio,
Posso dar meu testemunho de que o que ocorreu foi além das chuvas. Moro no bairro de Albuquerque, afastado de todos os bairros onde tiveram problemas mas, tanto aqui como em todos os lugares que desabaram, foi ouvido um estrondo muito forte...na minha casa, depois do estrondo as portas e janelas tremeram...foi muito mais do que o estrondo de um raio. Esta região tem sempre muitos raios, mas este estrondo superou a todos. Várias pessoas das áreas afetadas confirmaram que foi tudo na mesma hora por volta das três da madrugada...

Sei disto, pois estava acordada com uma pressão no peito forte, tanto em mim quanto no de minha amiga que mora comigo e que não nos deixou dormir naquela noite. Sugeri que nós rezassemos e enviássemos Luz à população carente e que morava em local de risco maior pois estaria acontecendo muita coisa ruim naquele momento. Ontem um amigo, engenheiro florestal esteve aqui em meu terreno e disse que aqui também é uma área de risco mas nada foi afetado no terreno, não existe rachadura nem água escorrendo. Ele só pediu para que se fizesse uma medição na inclinação do terreno, para ter certeza se aqui é realmente arriscado permanescer. Ouvimos este estrondo ao mesmo tempo de pessoas que estavam a mais de 30 km de distância daqui. Acredito que quando um raio cai a 30 km de distância só vemos o clarão e não o som e muito menos tem vibração.

Existem pessoas que nasceram aqui há mais de 60 anos e afirmam que nada se compara com as outras tempestades que já ocorreram antes. Quando acontecia, a maior precipitação, era em lugares determinados e próximos, e não tão generalizada como foi desta vez. O mais interessante que as áreas que são sempre monitoradas, na Rio-Bahia, onde tem uma maior concentração de comunidades carentes nas encostas dos morros, nenhuma casa foi afetada, não houve deslizamentos como todos esperavam. A defesa civil da cidade, quando recebeu a informação da chuva forte, se direcionou rapidamente para estas comunidades para retirar as pessoas, mas nada ocorreu por lá.

Sinto que tudo o que ocorreu foi para chamar a atenção do mundo e mostrar que não tem nada a ver com a mudança do clima e com áreas de risco. Ninguém está livre e nem em lugar "seguro" em qualquer parte do planeta. O que todos temos que fazer é nossa conexão, nossa melhoria interior e aguardar os sinais que chegarão com certeza”, Magali Paz.

Já do site Na Garupa das Notícias (http://garupadasnoticias.blogspot.com/), retiramos o seguinte: “Se não me engano em um site há uns tempos atrás, observei um Gráfico de Tremores de Terra no Rio de Janeiro, que não era relatado pela mídia, mas estava registrado. Estou na Busca por este gráfico a cerca de uma semana e não encontro mais. Assim que conseguir este gráfico, posto para vocês observarem, realmente é estranho a forma como ocorreram os deslizamentos, um grande abraço a todos”, Acolon.

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