segunda-feira, 24 de outubro de 2011

ANIVERSÁRIO DE GOIÂNIA, 78 anos de Progresso e Desenvolvimento

Goiânia é um município brasileiro, capital do estado de Goiás e segunda cidade mais populosa do Centro-Oeste, sendo superada apenas por Brasília. Situa-se no Planalto Central, a 209 quilômetros a sudoeste do Plano Piloto de Brasília e é um importante polo econômico da região,[6] sendo considerada um centro estratégico para áreas comoindústria, medicina, telecomunicações e agricultura. Assim como algumas outras cidades brasileiras, Goiânia desenvolveu-se a partir de um plano urbanístico, tendo sido construída com o propósito de desempenhar a função de centro político e administrativo do estado de Goiás. Foi fundada em 24 de outubro de 1933, absorvendo, em 1937, da cidade de Goiás, a função de capital do estado.
É a sexta maior cidade do Brasil em tamanho, com 256,8 quilômetros quadrados deárea urbana. Conforme o censo de 2010, possui 1.302.001 habitantes, sendo odécimo segundo município mais populoso do Brasil. A Região Metropolitana de Goiâniapossui 2.172.497 habitantes, o que a torna a décima região metropolitana mais populosa do país. Goiânia destaca-se, entre as capitais brasileiras, por possuir a maior área verde por habitante do Brasil, perdendo apenas para Edmonton no mundo.
Etimologia
Antes de ser inaugurado, o município de Goiânia era referido nos documentos oficiais como "futura capital", "nova capital" ou simplesmente "nova cidade", o que significa que Goiânia permaneceu, no âmbito legal, inominada por dois anos. Em 2 de agosto de 1935, por força do disposto no artigo 1° do decreto estadual número 327, deu-se a denominação de Goiânia à nova capital. O nome teria vindo da adaptação ortográfica e possivelmente fonética do título do livro Goyania, a primeira publicação literária cuja temática gira em torno de Goiás. Trata-se de um poema épico do escritor baiano Manuel Lopes de Carvalho Ramos, publicado em 1896 em Porto pela tipografia a vapor de Arthur J. de Sousa. A circulação do livro é muito limitada, razão pela qual a nomeação da cidade permanece desconhecida do grande público. Exemplares da obra podem ser encontrados nos acervos da Biblioteca Nacional, do Instituto Cultural José Mendonça Teles (ambos da primeira edição) e da Universidade Federal de Goiás. Também é considerada a hipótese de que o nome foi escolhido em evocação à Pedra Goyania, na Serra Dourada, cujo nome emana do poema.
Em outubro de 1933, o jornal O Social realizou um concurso cultural com seus leitores para escolher o nome da nova capital de Goiás. Em 16 de novembro do mesmo ano, o jornal trouxe a apuração dos votos. "Petrônia", nome em homenagem a Pedro Ludovico Teixeira, sugerido pelo juiz de Pires do Rio Cyllinêo Marques de Araújo, havia recebido 105 votos, enquanto "Goiânia", nome sugerido pelo professor Alfredo de Faria Castro, não conseguiu atingir a marca de 10 votos. Ao assinar o decreto de 2 de agosto de 1935, Pedro Ludovico deixou claro que o resultado do concurso pouco importava para ele; o governante deu a denominação de Goiânia à nova capital, não revelando os motivos para tal escolha, que permanecem desconhecidos até hoje.
História


A história de Goiânia tem origem em 1753, com as primeiras propostas de mudança da capital da capitania de Goiás. O então governante da província, Marcos José de Noronha e Brito, ambicionava transferir a sede administrativa da capitania de Vila Boa para Meia Ponte.[13] Em 1830, Miguel Lino de Morais, segundo governante da província de Goiás durante o Império do Brasil, propôs que a capital fosse transferida para a região onde hoje se localiza o estado do Tocantins, próximo ao município de Niquelândia. Segundo ele, "a mudança da Capital para uma região mais povoada e de comércio mais fraco, é uma medida a ser tomada com urgência". Àquela altura, Vila Boa sofria com a estagnação econômica provocada pelo fim do ciclo do ouro na região, sendo incomum a construção de mais do que uma casa por ano na cidade.
Em 1863, José Vieira Couto de Magalhães, também governante da província de Goiás, retoma a proposta em seu livro Primeira Viagem ao Rio Araguaia, onde descreveu a situação decadente de Vila Boa: "temos decaído desde que a indústria do ouro desapareceu (...) continuar a capital aqui é condenar-nos a morrer de inanição, assim como morreu a indústria que indicou a escolha deste lugar". Os debates sobre a necessidade de transferir a capital de Vila Boa prosseguiram até a Proclamação da República. A primeira Constituição do Estado de Goiás, promulgada em 1° de junho de 1891, previa a transferência da sede do governo em seu artigo 5°. Tal artigo foi mantido nas constituições seguintes, de 1898 e 1918.
Fundação (1930-1942)
A proposta de transferir a capital de Goiás permaneceu em latência até a Revolução de 1930, quando Pedro Ludovico Teixeira foi nomeado interventor federal por Getúlio Vargas. No final de 1932, Pedro Ludovico tomou as primeiras providências para que Goiânia fosse construída. A proposta de transferir a capital de Goiás, que àquela altura já durava pelo menos 180 anos, encontrou campo fértil na política do governo federal. A decisão de Pedro Ludovico estava em consonância com a Marcha para o Oeste, política desenvolvida pelo governo Vargas para acelerar o desenvolvimento e incentivar a ocupação do Centro-Oeste brasileiro. O sucesso da Marcha dependia da implantação de uma infraestrutura básica que possibilitasse a migração de pessoas do Sul e do Sudeste; assim sendo, Pedro Ludovico promoveu, além da mudança da capital, a construção de rodovias e uma reforma agrária.
Em 20 de dezembro de 1932, por força do decreto estadual número 2737, Pedro Ludovico criou uma comissão encarregada de escolher o local onde seria construída a nova capital, presidida por dom Emanuel Gomes de Oliveira, então bispo de Goiás. Os trabalhos da comissão foram instalados em 3 de janeiro de 1933, quando o coronel Antônio Pireneus de Souza, um de seus membros, sugeriu a escolha de três técnicos (os engenheiros João Argenta e Jerônimo Fleury Curado e o médico Laudelino Gomes de Almeida) para realizarem os estudos das condições topográficas, hidrológicas e climáticas das localidades de Bonfim (atual Silvânia), Pires do Rio Ubatan (atual vila de Egerineu Teixeira, em Orizona) e Campinas (atual bairro de Campinas), a fim de que a comissão se manifestasse sobre onde se deveria localizar a nova capital goiana. O relatório final da comissão apontou uma fazenda localizada nas proximidades do povoado de Campinas, como local ideal para a edificação da futura capital. O relatório da comissão, após ser submetido ao parecer dos engenheiros Armando de Godoy, Benedito Neto de Velasco e Américo de Carvalho Ramos, foi encaminhado a Pedro Ludovico. Apesar da forte campanha antimudancista, o interventor decidiu que a capital seria construída na região de Campinas.
O decreto estadual número 3359, de 18 de maio de 1933, determinou a escolha da região às margens do córrego Botafogo, compreendida pelas fazendas "Criméia", "Vaca Brava" e "Botafogo", no então município de Campinas, para a edificação da nova capital de Goiás. Em 6 de julho do mesmo ano, Pedro Ludovico assinou um decreto encarregando o urbanista Attilio Corrêa Lima da elaboração do projeto da nova capital. Armando de Godoy reformularia o projeto original, inserindo o parcelamento do Setor Oeste e fortes mudanças no arruamento do Setor Sul, concebendo tal área sob forte inspiração do movimento das cidades-jardim, teoria fundada pelo urbanista Ebenezer Howard. Em 1935, Armando assinou o plano diretor de Goiânia. A partir do plano, executado pelos engenheiros Jerônimo e Abelardo Coimbra Bueno, abriram-se três avenidas principais (Goiás, Araguaia e Tocantins), as quais confluem para a parte mais elevada do terreno do Centro, onde por sua vez foi erigido o Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual. Uma quarta avenida principal (Paranaíba) foi aberta perpendicularmente às três avenidas mencionadas, conectando o Parque Botafogo ao antigo aeroporto (localizado no atual Setor Aeroporto).
Em 24 de outubro de 1933, em local determinado por Corrêa Lima, – um planalto onde atualmente se encontra o Palácio das Esmeraldas, na Praça Cívica –, Pedro Ludovico lançou a pedra fundamental da nova cidade. A data foi escolhida para homenagear os três anos do início da Revolução de 1930. Diversas caravanas oriundas do interior do estado saíram em direção ao local para prestigiar o evento. O padre Agostinho Foster realizou a missa solene, acompanhado pelo coral do Colégio Santa Clara, de Campinas. Após a missa, foi iniciada a roçagem do local e Pedro Ludovico proferiu um discurso onde previa que "dentro de cinco anos, grande porção desta área destinada à futura cidade estará coberta de luxuosas e alegres vivendas".
Em 2 de agosto de 1935, através de um decreto estadual, foi criado o município da nova capital, o qual recebeu o topônimo de Goiânia. Em 20 de novembro instalou-se o município e, em 13 de dezembro, foi assinado um decreto determinando a transferência da Secretaria Geral, da Secretaria do Governo e da Casa Militar para a cidade. Posteriormente, foram transferidas a Diretoria Geral da Segurança Pública e a Companhia de Polícia Militar (1935), e a Diretoria Geral da Fazenda (1936), sendo a efetiva transferência da capital do estado oficializada em 1937, através do decreto número 1816. Contudo, a inauguração oficial de Goiânia só aconteceria em 5 de julho de 1942, quando foi realizado, no Teatro Goiânia, o batismo cultural da nova capital de Goiás. De 1° a 11 de julho, a cidade passou por um clima de euforia, sendo palco de festas, discursos de políticos vindos de todo o país, sessões solenes, bailes e inúmeras inaugurações de obras. Na ocasião, realizaram-se também o 8º Congresso Brasileiro de Educação e a Assembléia-Geral do Conselho Nacional de Geografia e do Conselho Nacional de Estatística, órgãos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Expansão urbana (1942-atualidade)
Em 1950, o centro de Goiânia já contava com vários prédios públicos, construídos no estilo art déco e constituintes de um significativo acervo da arquitetura brasileira.[13][22] Por esta razão, em 18 de novembro de 2003 um conjunto de 22 prédios e monumentos públicos localizados no núcleo central de Goiânia e do bairro de Campinas foi incorporado oficialmente ao patrimônio histórico e artístico nacional.
Entre as décadas de 1940 e de 1950, a nova capital de Goiás já registrava um crescimento superior ao planejamento inicial, que era de 50 mil habitantes. Da população de mais de 53 mil pessoas em 1950, cerca de 40 mil (cerca de 75%) viviam em território urbano, formado basicamente pelos setores Central, Norte, Sul, Oeste e cidade satélite. Até 1955 Goiânia experimentou um crescimento considerado moderado para uma cidade recém-implantada. No entanto, o crescimento demográfico aumentou consideravelmente devido a uma série de fatores, tais como a chegada da estrada de ferro em 1951, a retomada da política de interiorização de Vargas entre 1951 e 1954, a inauguração da Usina do Rochedo em 1955, a construção de Brasília entre 1956 e 1960 e das obras viárias que promoveram a ligação do Planalto Central com o resto do país. Em 1960, Goiânia já contava com mais de 150 mil habitantes.
A década de 1960 é crucial para a definição de Goiânia como uma das maiores metrópoles brasileiras. Surgiram os bairros mais distantes, como Vila Coimbra, Setor Universitário, Setor Ferroviário, Setor dos Funcionários, Setor Sul, Setor Oeste, Setor Aeroporto, Setor Fama, Vila Abajá, Vila Santa Helena e Setor Pedro Ludovico. Os novos bairros mudaram a fisionomia da cidade, que passou a requerer mais infraestrutura, transportes, energia e escolas. Surgiram ainda, nessa época, as Universidades Católica e Federal, o que fez com que os jovens que buscavam formação acadêmica permanecessem em Goiânia. A proximidade com a capital federal impulsiona o desenvolvimento da capital goiana. Os vôos para Goiânia aumentam e o aeroporto é transferido para o Bairro Santa Genoveva. A parte norte da cidade ganha novas feições com a construção de conjuntos de apartamentos, dando origem ao Setor Fama, à Vila Operária e ao Setor dos Funcionários. Mais de 30 novos bairros surgem, expandindo a cidade até a baixada do Rio Meia Ponte e seus afluentes.
Na década de 1970, à medida em que a população mais do que dobra em relação à década anterior, o trânsito goianiense ganha o acréscimo de milhares de carros. A cidade ganha três emissoras de televisão, três jornais diários e o Estádio Serra Dourada, à época um dos mais modernos do país. A partir de 1970, Goiânia expandiu significativamente seus loteamentos urbanos, mantendo um alto ritmo de crescimento populacional, que faz com que a cidade chegue a 1980 com mais de 700 mil habitantes, dos quais 98% vivia em área urbana. Esse aumento demográfico provoca o surgimento de um grande número de loteamentos voltados para as classes de renda mais baixa em cidades vizinhas, como Aparecida de Goiânia que, apesar de franca expansão, são dotadas de precária infraestrutura urbana. A partir de então, o crescimento demográfico se mantém num ritmo mais lento que outrora. No final da década de 1990, ao contrário do que acontecia nos anos 70 e 80, Goiânia recebe um grande número de famílias carentes oriundas do Nordeste e Norte do país. Com expansão do agronegócio, o Centro-Oeste passa a ser uma nova fronteira de oportunidades. Ao mesmo tempo, a classe média goianiense experimenta, na década de 2000, forte incremento na área habitacional com o surgimento dos condomínios horizontais.
Apesar da ocupação desordenada, que ainda se mantém em certas regiões do municípios, nomeadamente as zonas Noroeste e Sudoeste (que apresentaram, entre 1991 e 2000, taxas de crescimento populacional anual de 9% e 14,5%, respectivamente), Goiânia ainda se mantém como referência em qualidade de vida em relação às demais capitais brasileiras. Isso fez com que a cidade recebesse vários empreendimentos imobiliários e se tornasse alvo de forte especulação imobiliária, sendo a desocupação do Parque Oeste Industrial um marco simbólico desse ciclo. Desde 2005, Goiânia voltou a experimentar um significativo aumento no índice de qualidade de vida.[13] Bairros afastados começam a asfalto, esgoto, iluminação e novas áreas de lazer. A cidade passou a ostentar o título de capital com maior concentração de área verde por habitante. Apesar disso, a cidade enfrenta problemas crônicos como engarrafamentos e atendimento ruim na saúde, frutos de um crescimento populacional vertiginoso e desordenado. Goiânia registra uma das maiores médias de carros por habitante da América Latina e, apesar de ser referência em vários tipos de tratamento médico, sua rede se encontra sobrecarregada por pacientes vindos do interior de Goiás e de outros estados.
FONTE: Wikipedia (Enciclopédia eletrônica).

sábado, 22 de outubro de 2011

JESUS PAGA DÍVIDA DE GOIANO, É MOLE? (Pior, é que ainda tem gente que acredita!)

Blog do Kzar em Goiânia, Brasília e região


O Blog do Kzar [Jornalista] agora está atuando também em Goiânia, Aparecida de Goiânia e toda região. A partir de então, além das matérias de Nova Friburgo, Bom Jardim e outras localidades da Região Serrana do Rio de Janeiro, o Blog do Kzar, passará a trazer notas, notícias, fatos, fotos, curiosidades, comentários, etc.,  também do estado de Goiás, principalmente da Capital, Goiânia e região circunvizinha, incluindo Brasília, a Capital Federal, e seu entorno.  
Continuaremos ainda a trazer matérias de grande interesse sobre diversos assuntos, entre eles Política, Educação, Ecologia, Meio Ambiente, Saúde, Alimentação, Ciência e Cultura, principalmente, Cultura Racional. Aproveitamos para agradecer a vocês, leitores e seguidores do BLOG DO KZAR, por nos prestigiarem com seu valioso tempo e buscaremos sempre corresponder, deixando o blog sempre atualizado com as matérias e notícias mais importantes, ou seja, com informações úteis, curiosas, divertidas, educativas e esclarecedoras. Continuem a nos prestigiar. Nós agradecemos. 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Mais um "Profeta do Apocalipse" erra, mas continua fazendo previsões


'Fim do mundo' deve ocorrer nesta sexta-feira, 21, diz pregador americano


Harold Camping prevê que 21 de outubro vai ser o 'Dia do Julgamento'.
Ela havia previsto o fim do mundo inicialmente para 21 de maio, mas errou.

Do G1, com agências internacionais
O pregador evangélico Harold Camping, que ficou mundialmente famoso ao "prever" o fim do mundo para 21 de maio passado, afirmou que o "Dia do Julgamento" deve ocorrer nesta sexta-feira, 21 de outubro.
A confirmação da previsão, já feita anteriormente, está no site do Family Radio, programa de rádio de Camping, de 80 anos.
O pregador Harold Camping durante entrevista em 23 de maio em Oakland, no estado americano da Califórnia (Foto: AP)O pregador Harold Camping durante entrevista em 23 de maio -dois dias após a data em que havia marcado o 'fim do mundo'- em Oakland, no estado americano da Califórnia (Foto: AP)
 Camping havia chamado a atenção ao afirmar que o "Dia do Julgamento", conforme prevê a Bíblia, ocorreria às 20h de 21 de maio último, o que não ocorreu. Seus seguidores afirmaram terem ficado perplexos com o fato de o mundo não ter acabado.Mais tarde, Camping afirmou que cometeu enganos em seus cálculos e remarcou o fim do mundo para 21 de outubro. Desta vez, ele avaliou que não seria necessário fazer tanta publicidade como em maio. Camping recupera-se bem de um acidente vascular cerebral sofrido em junho.

domingo, 16 de outubro de 2011

Produtos da Cultura Racional viram raridades e inflacionam mercado da arte


O livro Universo em Desencanto
(usado) chegou a custar R$ 7 mil
no site Mercado Livro (Uma baba!)

                O exigente mercado da arte no Brasil tem sido sacudido ultimamente por produtos considerados raros, incomuns e até mesmo exóticos. Seguindo o lema de que “tudo que é raro é caro”, esses produtos vêm se tornando objetos de desejo para muita gente que investe no mercado da arte, esperando sua valorização num futuro próximo. Neste caso, entram em cena os objetos produzidos pela Cultura Racional do Terceiro Milênio, que reúne milhões de leitores e estudantes no Brasil e no mundo, mas que entanto, passa ao largo da mídia, sendo discriminada e erroneamente qualificada como seita, doutrina exótica ou uma nova religião.
                Alheios a tudo isso, os colecionadores disputam “a tapa” os produtos off market (fora do mercado) da Cultura Racional. Geralmente vendidos em sebos e pela internet, esses objetos ganharam status de raridades, peças de colecionador e a fama de alguns deles chega até mesmo a ultrapassar as fronteiras do país. Os primeiros desses objetos foram os dois discos ainda em vinil do cantor e compositor Tim Maia, intitulados Tim Maia Racional volumes 1 e 2 (foto abaixo). As letras e as canções desses dois raríssimos LPs, que foram desdenhados na época de seu lançamento, em meados dos anos 70, mas que hoje viraram objetos "cult" entre colecionadores, chegaram a valer centenas de dólares no mercado paralelo dos sebos brasileiros, até serem finalmente lançados em CDs.

                Cheias de musicalidade e com arranjos totalmente diferentes das músicas comerciais de Tim Maia, as composições, apesar das letras “estranhas” para a maioria das pessoas, pois divulgam a Imunização Racional, contida nos livros Universo em Desencanto, caíram no gosto popular. A própria crítica musical se rendeu ao balanço, à ginga e ao suingue das canções e se desmanchou em elogios sobre os álbuns.
                Ultrapassando as fronteiras e até o Oceano Atlântico, as duas composições em inglês dos discos passaram a ser hits obrigatórios nas pistas de dança do Reino Unido, onde chamaram a atenção do escocês Paul Stewart, filho do ex-piloto de Fórmula 1, Jack Stewart. A ponto de Paul incumbir o corredor brasileiro Luciano Burti, então membro da escuderia de Jack, a vir ao Brasil e adquirir, “a qualquer preço”, os dois volumes do Tim Maia Racional, sob pena de perder seu emprego na Stewart Racing. Até hoje, os chamados “bolachões” do Tim Maria Racional ainda são vendidos nos sebos e na internet, podendo variar de R$ 100 a quase R$ 700 cada um.
                Ultimamente, surgiu na internet um livro com o título “Universo em Desencanto”, denominado por seus leitores como “Amarelão”, que teria sido impresso em meados do século passado, sendo considerado uma “obra raríssima”, que estava sendo vendido no site Mercado Livre por nada menos que R$ 7 mil! Entretanto, alguns leitores do livro informam que uma cópia inteiramente nova do mesmo, impressa atualmente sob encomenda (pelo conhecido sistema on demand), pode ser comprada por apenas R$ 10 (quanta diferença!). Agora, surge no mesmo Mercado Livre mais uma obra de arte da Cultura Racional, uma verdadeira ra-ri-da-de! Trata-se de um quadro em bronze com a capa do livro Universo em Desencanto (foto à direita), que está sendo vendido pela bagatela de R$ 12.999! Confira a raridade no link abaixo. Por todo esse preço, pode ser a oportunidade rara de um excelente investimento: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-205502996-ra-ri-da-de-quadro-em-bronze-universo-em-desencanto-_JM.


TEXT IN ENGLISH:

Products of Rational Culture become rarities and inflate the art market in Brazil


                 
                The demanding art market in Brazil has been shaken lately by products considered rare, unusual and even exotic.Following the motto that "all that is rare is expensive", these products have become objects of desire for many people who invest in the art market, hoping to become more valuable in the near future. We are talking about the objects produced by Rational Culture of the Third Millennium, with its millions of readers and students in Brazil and the world, but however, bypasses the media, being discriminated against and wrongly classified as a sect, exotic doctrine or a new religion.
Apart from these details, avid collectors struggle to get the off market products of Rational Culture. Often sold in stores of used books and Internet, these objects have gained status of rarities, collector's pieces and the fame of some of them even extends to overcome outside Brazil.. The first of these objects were two old Vinyl discs recorded by singer-songwriter Tim Maia, both entitled “Tim Maia Rational Volumes 1 and 2”. The lyrics and the songs of these two rare LPs that were scorned at that time of its launch in mid-70s, but today became cult objects among collectors, reaching values of hundreds of dollars on the parallel market of Brazilian used bookstores until they were finally released on CD.
Full of musicality and totally different arrangements of hits from Tim Maia, the compositions, despite the letters "strange" to most people because disclose Rational Immunisation, contained in the Universe in Disenchantment books, fell in the popular taste. The critique of showbusines was lately surprised by the swing and swagger of songs and began to praise both albums.
Across brazilian borders and the Atlantic Ocean, the discs bringing two compositions sung in English became most requested hits on the dance floors of the United Kingdom, where attracted the attention of Scotsman Paul Stewart, son of former Formula 1 driver, Jack Stewart. In ecstasy, Paul instructed the Brazilian racer Luciano Burti, a member of Jack's team, to fly to Brazil and acquire, "at any price," the two volumes of Tim Maia Rational , under the penalty of losing his job at Stewart Racing. Until today, Tim Maria Rational discs are still sold in bookstores and on the Internet, costing from $ 100 to $ 700 each.
                Lately, the Internet bring us a book with the title "Universe in Disenchantment", named for his readers as "Amarelão" (The Big Yellow), which would have been printed in the middle of last century, being considered a "very rare book" that was being sold at the site Market Free for not less than $ 7000! However, some readers of that book report that a brand new copy of it, now printed by “on demand system”, can be purchased for only $ 10 (what a difference!). 
Now comes on the same Free Market another masterpieces of Rational Culture, a true ra-ri-ty! A painted bronze picture with cover of the book Universe inDisenchantment , which is being sold by the sum of almost US$ 5,999! Check out that rarity on the link below. Throughout this price, can be a rare opportunity for an excellent investment: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-205502996-ra-ri-da-de-quadro-em-bronze-universo-em-desencanto-_JM. (See pictures above).

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Uma lição da Natureza...


A Revolta do Ipê!
Um Ipê Amarelo foi cortado e  seu tronco  
foi transformado em um poste. 
Após o poste ser fincado na rua, 
foram instalados os fios da rede elétrica.
Eis que a árvore se rebela contra a maldade 

humana e resolve não morrer.
Mas a reação foi pacífica, bela e cheia de amor. 

Rebrotou e encheu-se de flores. 
Assim é a natureza...vencedora ! 
 
Porto Velho - Rondônia  - Brasil 

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

EUA boicotaram o programa espacial do Brasil nos anos 90


« Online: 09 de Outubro de 2011, 11:45 »


Telegramas sigilosos divulgados pela Folha revelam pressão americana sobre projeto brasileiro de foguetes
Ações dos EUA, como proibição de venda de tecnologia espacial ao Brasil, atrasaram projetos do país na área

Telegramas confidenciais do Itamaraty revelam que os EUA promoveram embargo e "abortaram" a venda, por outros países, de tecnologia considerada essencial para o programa espacial brasileiro na década de 1990.
Em um dos telegramas, o Itamaraty associou a ação norte-americana a um atraso de quatro anos na produção e lançamento de satélites.
O projeto Folha Transparência divulga em seu site a partir de hoje 101 telegramas confidenciais inéditos da diplomacia brasileira, que tratam dos programas brasileiros espacial e nuclear.
A pressão norte-americana sobre o projeto espacial já foi ressaltada por especialistas brasileiros ao longo dos anos, e um telegrama do Wikileaks divulgado em 2010 indica que ela ainda ocorria em 2009. Os documentos agora liberados permitem compreender a origem e o alcance do embargo, assim como a enérgica reação do Brasil.
Em despacho telegráfico de agosto de 1990, o Itamaraty afirmou que a ação norte-americana começara três anos antes, por meio de "embargos de venda de materiais", impostas pelos países signatários do RCTM (Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis) -um esforço voluntário entre países, de 1987, para coibir o uso de artefatos nucleares em mísseis.
O Itamaraty incluiu o bloqueio dos EUA como um dos motivos para o atraso na entrega do VLS (Veículo Lançador de Satélites), que deveria estar pronto em 1989. O primeiro teste de voo foi em 1997.
Além do VLS, o programa espacial previa a construção de quatro satélites, dois para coleta de dados e dois para sensoriamento remoto.
O Brasil só aderiu ao acordo em 1995. Os telegramas revelam que, um ano depois, o diretor do CTA (Centro Técnico Aeroespacial) da Aeronáutica, Reginaldo dos Santos, atual reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), informou ao Itamaraty que os EUA negaram o pedido para importar transmissores para uso em foguetes brasileiros.
O Itamaraty orientou seu embaixador em Washington, Paulo Tarso Flecha de Lima, a manifestar "estranheza e preocupação" ao governo dos EUA. A medida dos EUA só foi revista meses depois.
José Israel Vargas, ministro da Ciência e Tecnologia entre 1992 e 1998, confirmou à Folha as gestões dos EUA para prejudicar o programa espacial brasileiro.
"Houve sim pressão americana para qualquer desenvolvimento de foguetes, contra nós e todo mundo [que o fizesse]." Segundo ele, países avançados na área, que ajudavam outros a criar seus programas espaciais, como a França fez com o Brasil, também eram pressionados.
A Embaixada dos EUA em Brasília, quando procurada em agosto pela Folha, não comentou os telegramas do Itamaraty, mas elogiou a divulgação dos documentos.

Pressão dos EUA minou parceria com Índia e Rússia

O governo dos EUA expressou ao Brasil "continuada preocupação" sobre tratativas do país com a Índia na área nuclear e reclamou de negociações da empresa estatal brasileira de armamentos com a Rússia.
No caso da Índia, as pressões americanas ocorreram em 1997, dando origem a reuniões em Brasília.
A preocupação dos EUA foi oficializada por meio de documento entregue ao Itamaraty pelo embaixador norte-americano Melvin Levitsky. A cooperação técnica Brasil-Índia na área nuclear não avançou.
Quatro anos antes, os EUA haviam sido incisivos sobre uma tratativa da estatal Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil) com a Rússia, na área de mísseis.
Mark Lore, ministro-conselheiro da Embaixada dos EUA em Brasília, disse ao Itamaraty que a parceria poderia provocar "desequilíbrio regional".

Fonte: Folha de S. Paulo - RUBENS VALENTE  - JOÃO CARLOS MAGALHÃES  - FERNANDA ODILLA 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Agora 'tamos ferrados!


Cientistas provam que é possível descobrir um RG a partir do Facebook

Software de reconhecimento facial e estatísticas de previsão trazem mais preocupações sobre privacidade.



Você acha que está seguro no Facebook? Cientistas da Carnegie Mellon University, nos Estados Unidos, acham que não – e conseguiram provar. Através de um método baseado em uma pesquisa divulgada em agosto pela Forbes, a equipe relacionou o perfil de uma pessoa no Facebook ao seu número do seguro social (SSN, o equivalente norte-americano ao nosso RG).
Segundo o DailyMail, o primeiro passo é tirar uma foto de qualquer pessoa na rua. Em seguida, utilizando um potente software de reconhecimento facial, é possível associar o retrato ao perfil da pessoa no Facebook. Finalmente, a partir de previsões que utilizam os dados do usuário, como a cidade natal e a idade, além de outros padrões, é possível obter o tal número de identificação.
Desse modo, é possível roubar a identidade de qualquer pessoa por aí – e cometer alguns crimes utilizando os dados coletados. Os cientistas responsáveis alegam que a margem de erro para esse método ainda é muito grande, mas que as preocupações com privacidade e segurança nas redes sociais devem ser reforçadas.