segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Estudantes de Cultura Racional dizem que “2012” incute medo e não aponta uma provável saída para a destruição total da Terra

Alguns estudantes da Cultura Racional do Terceiro Milênio, da obra transcendental “Universo em Desencanto”, foram enfáticos ao afirmar que o filme de Roland Emmerich é apenas um no meio de tantos outros, qualificados como “cinema-catástrofe”. A diferença é que este está mais atual, por se basear numa antiga profecia maia, que apontou a data de 21 de dezembro de 2012, como sendo o final dos tempos, o “fim do mundo”. De fato, muitos espectadores têm saído das salas de cinema verdadeiramente impressionados e amendrontados com as cenas do filme.
Com certeza, agora, muitos deles estão mais preocupados com os malefícios causados à natureza e a si próprios e tratarão de cuidar mais da preservação ambiental e do próprio ser humano, o qual é, na verdade, o verdadeiro animal em processo de extinção.
Os estudantes racionais afirmam ainda que “2012”, apenas mostra os efeitos causados pela devastação, lixo e poluição ambiental causada pelo homem, gerando a revolta da natureza contra seus destruidores, em forma de catástrofes naturais e ambientais, como enchentes, secas, terremotos, maremotos, tsunamis, vulcões, furacões, tufões, tornados, nevascas, etc. Mas o filme não aponta um caminho de saída para aqueles que não concordam com o progresso material e lutam por um modo de vida auto-sustentável, respeitando à natureza e tudo que faz parte dela. Deveriam os bons pagar pelos pecadores?
O livro “Universo em Desencanto” mostra em suas páginas, que a natureza vive em constantes transformações, onde tudo tem começo, meio e fim. Não fosse isso, a humanidade ainda estaria comendo carne crua e morando em cavernas. Assim como os trogloditas foram extintos e substituídos pelos selvagens, assim como os selvagens se extinguiram para dar lugar aos civilizados, os civilizados também estão em processo de extinção, para dar lugar a uma nova raça, a raça racional do terceiro milênio, o novo homem evoluído racionalmente, preparado pela natureza para o encontro com seu futuro e com outros seres evoluídos do universo.
A fase em que vivemos é de transformações, tudo muda de minuto a minuto, nada está estagnado. A fase do homem civilizado, preocupado em ganhar e juntar dinheiro para satisfazer suas ambições e posses materiais, chegou ao fim. A nova fase agora é de evolução cósmica do homem. Os bens materiais agora são lastros, que prendem o ser humano ao chão e o impedem de alçar vôo em direção ao cosmos, seu destino final, onde encontrará outros seres evoluídos e com eles manterá diálogo e entendimento.
É esta mensagem que, segundo os estudantes de Cultura Racional, faltou ser dita no filme “2012”. Os maias, com certeza, sabiam dela. Os maias, com certeza, tinham ligação com o cosmo, com os astros. Por isso mesmo, foram embora para local desconheido e abandonaram suas cidades, suas casas, antes que os conquistadores espanhóis, liderados por Ferdinand Cortez, chegassem para dizimá-los.

Rational Culture Students say the movie “2012” instills fear and does
not indicate a possible exit for the total destruction of the Earth


Some students of Rational Culture of The Third Millennium, readers of the transcendental work "Universe in Disenchantment", were emphatic in saying that the Roland Emmerich movie is just one among many others, described as "film-catastrophe." The difference is that “2012” is more up-to-date, being based on an ancient Mayan prophecy, which indicated the date of December 21, 2012, as the end of time, the "doomsday". In fact, many viewers have left the cinema truly impressed with the film scenes.
Of course, now, many of them are more concerned about the harm caused to nature and themselves and will try to take better care of environmental conservation and the future of human being, which is actually the real animal in the process of extinction.
The Rational students claim that "2012", only shows the effects caused by deforestation, waste and environmental pollution made by human race, causing the revolt of nature against its destroyers in the form of natural and environmental disasters such as floods, droughts, earthquakes, tidal waves, tsunamis, volcanoes, hurricanes, typhoons, tornadoes, blizzards, etc. But the film does not indicate a way out for those who disagree with material progress and fight for a self-supporting way of life, respecting nature and all that is part of it. Should the good ones pay for sinners?
The book "Universe in Disenchantment" shows on their pages, that nature lives in constant change, where everything has a beginning, middle and end. Otherwise, humanity would still be eating raw meat and living in caves. As the thugs were abolished and replaced by the wild men as well as the wild men have become extinct to make way for civilized, civilized people are also in process of extinction, making way for a new race, the race sound of the third millennium, the new man evolved rationally prepared by nature to the encountering with his future and with other evolved beings in the universe.
The phase in which we live is to change, everything changes from moment to moment, nothing is stagnant. The stage of civilized men, anxious to win and earn enough money to satisfy their ambitions and material possessions, came to the end. The new phase is now the cosmic evolution of men. Material goods are now weights that hold the men to the ground and stops their flight into the cosmos, the final destination, where all will find other evolved beings and will take dialogue and understanding with them.
It is this message that, according to students of Rational Culture, missed being said in "2012". The Mayans, of course, knew it. They certainly also were connected to the cosmos, to the stars. They were away and abandoned their cities, their homes, even before the Spanish conquerors, led by Cortez, arrived to decimate them.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei muito do que li, me dando esperança que algo novo e positivo está para acontecer. Também assisti o filme 2012, e realmente sai dali sem perspectiva de futuro, uma sensação de desespero, impotência e abandono. Um abraço, Márcia- Torres-RS