Criatura horripilante e monstruosa tenta invadir hotel e assusta hóspedes
Por Cesar Carvalho – Jornalista
Já passava de meia-noite naquela ainda tranqüila cidade da região serrana do Rio de Janeiro. Num hotel localizado bem na avenida principal, no centro da cidade, os poucos hóspedes ainda acordados conversavam no saguão, assistiam TV ou folheavam revistas e jornais do dia. A porta envidraçada e de esquadrias de madeira, que dava para a rua, já estava fechada, mas podia se ver através do vidro, um carro ou outro passando.
De repente um grande estrondo, vindo da entrada, assustou os hóspedes no saguão. Imediatamente, olharam para a porta e viram, estupefatos, uma enorme e horripilante criatura de uns três metros de altura, que sacudia a frágil porta, quebrando vidros e emitindo urros assustadores. Mais que depressa, os hóspedes saíram correndo para o interior do hotel. Os homens abandonaram suas bebidas no balcão do bar. As mulheres gritavam desesperadas, enquanto corriam para se trancar em seus quartos e proteger seus filhos.
Passados alguns minutos, o ruído assustador que vinha da porta cessou. Um segurança do hotel, ainda temeroso, resolveu espiar em direção à entrada e percebeu que a tal criatura já havia se afastado. Criando um pouco mais de coragem, pegou sua arma e foi até a porta. Com o revólver em punho, saiu para a rua e ainda pôde observar quando a enorme criatura já virava a esquina, entrando numa rua transversal que vai dar... no cemitério da cidade. Ainda assustado, pôde perceber seu descomunal rabo desaparecendo lentamente atrás de um edifício.
No hotel, as pessoas ainda comentavam o fato, apavoradas. O gerente chamou imediatamente a polícia. Um carro-patrulha se dirigiu até o portão do cemitério, que estava fechado e nada foi encontrado pelos policiais. Depois de receberem a garantia de que polícia montaria guarda na porta do estabelecimento, os hóspedes se tranqüilizaram e puderam, finalmente, ir dormir. Mesmo assim, as mulheres tiveram que tomar calmantes.
No dia seguinte, como era de se esperar, os hóspedes acordaram cedo, fizeram as malas e foram logo embora, de volta para suas cidades, onde com certeza, tiveram muita história para contar. O gerente, imediatamente, chamou um serralheiro e, por via das dúvidas, mandou trocar a frágil porta de madeira, praticamente destruída pela horripilante criatura, por uma de ferro bem reforçado. Por sorte, a criatura nunca mais voltou, para verificar se a nova porta era mesmo resistente. O fato, logicamente, foi abafado pela direção do hotel, temerosa de perder seus clientes. Mas, a história vazou e durante algum tempo foi comentada a boca pequena nos botecos e rodinhas de amigos da cidade.
OBS: Este fato, acontecido no início da década de 90 foi verídico, pois houve muitas testemunhas, embora não haja provas documentais. Os nomes da cidade, do hotel e das pessoas envolvidas foram preservados, de forma a não prejudicá-las posteriormente.
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