quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Estudante da Cultura Racional mantém calma e se livra de sequestro em Brasília

"A CALMA traz a LUZ, e a LUZ conduz todo obscuro à LUZ!" 

(Francisco de Assis)


Vítima de sequestrador em Brasília visita hospital e IML para fazer exames. Jurema - FOTO - recebeu medicamentos de coquetel anti-HIV e agendará injeção antitetânica por ter sido ferida levemente com a faca do criminoso.

Jurema preferiu receber o apoio da família e fazer o exame no dia seguinte. No último dia 4 de novembro, um dia depois de passar momentos de tensão sob o poder do sequestrador Robson Martins da Silva, 33 anos, Jurema da Silva Assunção, 28, seguiu para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), após recomendação de uma amiga enfermeira. Ela recebeu medicamentos de coquetel anti-HIV e agendará injeção antitetânica, uma vez que foi ferida com a faca do criminoso.

 "Eu só pensava: eu, ele e a faca", diz servidora vítima de sequestrador, que tem extensa ficha criminal e cumpria prisão domiciliar. Logo após, Jurema seguiu para o Instituto de Medicina Legal (IML) para fazer exame de corpo delito. Segundo a jovem, o procedimento não foi feito ontem porque ela preferiu ir para casa e receber o apoio da família. “Ontem os ânimos estavam à flor da pele e eu quis ficar mais recolhida. Tive uma noite tranquila. Quando deitei a cabeça no travesseiro, algumas imagens vieram à cabeça, mas eu procurei relaxar e dormi tranquila”, diz.

Ainda tranquila, Jurema ressalta que familiares e amigos ficaram mais abalados do que ela. A servidora pública, que é estudante da Cultura Racional do Terceiro Milênio, dos livros UNIVERSO EM DESENCANTO, disse que aprende diariamente os conceitos de calma, paciência e persistência. “Com esses três pilares, se vence e eu coloco em prática esses ensinamentos, como fiz ontem”, acrescenta.


"Eu só pensava: eu, ele e a faca", disse. A postura de Jurema da Silva, refém de Robson Martins, é avaliada pela Casa Militar do GDF como determinante para a integridade dos dois durante o desfecho do caso. Mesmo com uma faca no pescoço, ela conversou e obedeceu às ordens do acusado.
O comportamento da servidora pública Jurema Assunção da Silva, 28 anos, enquanto esteve em poder de Robson Martins da Silva, 33, chamou a atenção de quem acompanhou o episódio nos arredores do Palácio do Buriti na tarde de ontem. A aparente tranquilidade da moça foi fundamental para o desfecho da história. Sem alterar o tom de voz, ela pedia ao sequestrador para que ficasse calmo e evitou fazer movimentos rápidos para não assustá-lo. Durante quase toda a hora em que esteve com uma faca apontada para o pescoço, a bibliotecária só pensava em obedecer às ordens do homem para evitar ser ferida ou até morta.

O diretor de Segurança da Casa Militar do GDF, tenente-coronel Alexandre Silva, acompanhou Jurema desde a abordagem em frente ao TCDF até a saída do Hospital Santa Helena, na Asa Norte, onde foi atendida. Ele afirmou que a servidora pública estava tranquila. “Os tios chegaram ao hospital bastante preocupados e só se acalmaram quando a viram. Ela estava bem, mas me falou que não queria contato com ninguém que não fosse da família”, relatou. O oficial reconheceu que a postura de Jurema durante toda a situação contribuiu para que tudo acabasse bem. “(Ela) Pedia para ele se entregar e largar a faca, pois ninguém faria mal a ele. A conduta dela foi favorável para a integridade dos dois”, elogiou.

"Vou continuar minha vida"

Depois do dia mais tenso de sua vida, a servidora pública Jurema da Silva Assunção, 28 anos, abriu as portas da casa, em Samambaia, para o Correio Braziliense. Vestida de branco e com os cabelos soltos e molhados, ela falou sobre os momentos de medo que viveu sob o poder do sequestrador. Dois pequenos arranhões — no braço direito e na mão esquerda da jovem — indicavam as horas de tensão passadas pela bibliotecária. A serenidade de Jurema — exposta o tempo todo pela fé da mulher — ajudou não só a polícia, mas fez com que o criminoso se mantivesse calmo diante das circunstâncias. A filha mais nova da dona de casa Maria Nascimento, 52, mostrou tranquilidade e revelou um gênio que a mãe já conhecia. Religiosa, falou de Deus para o sequestrador. Como você chegou até o local?
Cheguei de carro e estacionei naquele lugar, como faço todos os dias. Aguardava o transfer para o Tribunal de Justiça e estava na parada há uns dois ou três minutos. Havia outras duas pessoas, um homem e uma mulher. Quando percebi, o homem já estava muito próximo de mim. As outras pessoas conseguiram se levantar e foram para trás do ponto de ônibus. Quando notei que ele vinha em minha direção, também tentei levantar e fugir, mas ele me segurou pelo cabelo. A princípio, achei que fosse um assalto.

Como ele reagiu?
No início, eu não vi a faca. Só depois que ele me deu uma gravata no pescoço é que eu fui perceber. Tentei tirar a faca da mão dele, mas me machuquei no dedo. Eu falava para ele ficar tranquilo e que eu poderia ajudá-lo.

Como foram os momentos seguintes?
Ele pediu para que eu solicitasse aos policiais um revólver ou uma outra faca para ele se matar. Ele também pedia muito a presença da imprensa, porque dizia que os policiais queriam matá-lo. Eu comecei a conversar com ele dizendo que um advogado iria ajudá-lo. Chegou um homem e se apresentou com a carteira da OAB, mas ele não quis o apoio.

Quais eram as reivindicações dele?
Ele falava a todo momento que os policiais estavam atrás dele e que iam tirar a vida dele, assim como fizeram com a família. Ele também falava que ia se matar. Eu disse assim: ‘Quem deu a sua vida para você não foi Deus? Você não acha que só Ele pode tirá-la?’. Ele respondeu que já tinha tido essa visão e que isso iria acontecer.

Como você reagiu?
No início, eu fiquei preocupada, mas ele falou que não ia me machucar. Foi aí que eu comecei a ficar tranquila. Ele pedia para eu não o deixar nas mãos dos policiais e falava que queria a presença da Dilma (Rousseff) e da imprensa.

Estudo transcendental traz calma, confiança e equilíbrio para enfrentar momentos difíceis
Livro Universo em Desencanto 
O fato de Jurema ser estudante da Cultura Racional - dos livros UNIVERSO EM DESENCANTO - em muito contribuiu para que ela mantivesse a calma e o equilíbrio necessários para enfrentar esse momento difícil que ela passou. O estudo do desenvolvimento do Raciocínio, através do estímulo da glândula pineal no cérebro humano, através da Energia Racional contida na obra transcendental fez com que ela tivesse confiança por saber que existem forças cósmicas superiores que podem socorrer as pessoas nessas horas em que muita gente normalmente perde a calma e entra em desespero. 
Como a calma traz a luz e a luz conduz todo ser obscuro à luz, Jurema manteve-se calma e confiante, transmitindo ao criminoso essa sensação de paz e tranquilidade, e de que tudo poderia acabar bem, sem ferimentos e sem mortes, já que a vida dos dois estavam em perigo naquele momento, uma vez que a polícia já havia feito o cerco e procurava o melhor desfecho para o episódio. Felizmente, graças ao comportamento de Jurema, ninguém saiu ferido, apesar do susto.

Veja o vídeo de seu depoimento ao jornal Correio Braziliense, que noticiou o sequestro:
https://www.youtube.com/watch?v=r5PCk8LepyQ

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