Por Juliana Barros
De onde viemos? Para onde vamos? Quem somos realmente? Há milênios essas perguntas instigam a humanidade e a procura por suas respostas criou mitos, lendas, teorias, filosofias e religiões. Anima a ciência e impulsiona grandes descobertas. Mas uma resposta única, definitiva ainda não foi estabelecida.
E sabem por quê? Porque somos vários. Somos múltiplos. Somos milhares... não apenas como um grupo, sociedade, mas como pessoa. Cada ser humano é um universo variado, um conjunto de pensamentos, imagens, emoções e desejos que mudam a cada segundo, seguindo uma louca corrente que dificilmente conseguimos acompanhar: a corrente da nossa própria mente. E se sobre nós mesmos não conseguimos ter certeza do que realmente somos, como funcionamos, muito mais difícil compreender a natureza, o universo além do nosso próprio corpo e mais além do que as vistas alcançam. Parece tão complicado e impossível quanto achar, não uma agulha, mas um fio de cabelo loiro em um palheiro. Desanimador, não?
Mas aí é que está a grande surpresa. Não desistimos! Séculos após séculos, homens e mulheres das mais diferentes culturas e personalidades sempre tiveram essa curiosidade e necessidade de resposta – “Quem somos, de onde viemos, para onde vamos?” Alguns recuam logo no começo e dizem: “Ah, isso não tem importância e nem solução. Se a vida é finita, então vamos curtir e deixar rolar. Carpe Diem.” É verdade. Essa constatação é um excelente analgésico, mas no fundo do fundo essa falta de objetivo, de um sentido maior, não deixa de incomodar. Principalmente quando o sofrimento bate à nossa porta e nossas tragédias humanas arrebatam esse comodismo. Aí nesse momento percebemos o quanto é importante SABER ESSA RESPOSTA. Definir esse sentido.
E por isso, não desistimos. Em meio ao palheiro de nossas emoções e pensamentos, no cumprir das obrigações diárias, lapidados pelo sofrimento, vamos amadurecendo e aprendendo a separar palha por palha, experiência por experiência... até achar o fio dourado. O grande tesouro. A SUA VERDADEIRA INDIVIDUALIDADE. QUEM EU REALMENTE SOU. A VOZ, O VERBO, DENTRO DE SI. É um Universo em Desencanto. O seu universo, a sua vida. Essa descoberta, ao contrário do que possa parecer, não é uma empreitada egoísta.
Pelo contrário. Quando afinamos a nossa sintonia encontramos a Paz. E ela, somente ela, pode proporcionar o Amor. O verdadeiro, o que une, o que acolhe, que ampara. Sem ciúmes ou posse. É o amor Divino, o amor que liberta. E aí, a partir dessa descoberta deixamos de ser milhares e diferentes, como as cores do arco-íris, para sermos UNO, únicos, unidos... como a Luz Branca que contém todas as cores e nos remete a Deus. Apenas o Amor de Deus consegue unir “perfeitos” e imperfeitos, “bons” e maus, “corretos” e errados. E sob a ótica do amor Divino paramos de dividir, passando a enxergar o que temos em comum. De bom ou de ruim. Seja você norte-americano ou iraniano. Evangélico ou espírita. Rico ou pobre. Essa integração, essa união, recebeu um nome específico dentro de um Conhecimento que tem por objetivo estimular a Voz Divina dentro de cada um: Imunização Racional.
Ser Racional, a capacidade de transcender aos instintos, o que nos diferencia nessa busca por respostas é o que nos liga a Deus. Não que sejamos melhores que os outros animais, mas somos diferentes. Temos o Dom Divino dentro de nós, chamado de Raciocínio. Não é o raciocínio que pensamos como frio, calculista, matemático... não, isso é pensamento lógico. O Raciocínio referido nesse Conhecimento é algo puro, fino, sensível, divino. É algo infinitamente poderoso, o nosso elo com Deus, com a Origem e que está localizado no nosso corpo num órgão muito importante, a Glândula Pineal. É sabido que o nosso mundo é composto não apenas pela matéria, pelo que temos a capacidade de enxergar, mas também por várias energias invisíveis aos nossos olhos, mas que movimentam o mundo e a nossa vida.
A nossa interação com esses dois campos, o visível e o invisível, é um fato concreto, acreditando nisso ou não. E o nosso corpo é um centro astrológico capaz de receber e transmitir energias a toda hora e momento como uma TV ligada sem parar. Afinal, da onde vem nossos pensamentos? Por que é tão difícil controlar a nossa mente? É como ter um invasor dentro da própria casa, no seu corpo! E nem sempre isso é algo muito agradável... quem nunca se angustiou em querer parar uma lembrança ou uma idéia incômoda sem sucesso?
Quem nunca pensou, se preocupou tanto, tanto a ponto de achar que a cabeça irá explodir? Que atire a primeira pedra... Pois é na glândula pineal, nesse pequenino órgão localizado no centro de nosso cérebro que está a solução! Ali está concentrada a Energia da Origem, a Força Primeira, a SEMELHANÇA DE DEUS. Um código, um programa, uma receita escrita há milênios com todas as respostas que sempre nos incomodou. Por isso ela é chamada de “A máquina do Raciocínio”, a ferramenta que estava apenas aguardando a chave para colocá-la em ação.
Como o maestro de uma grande orquestra, o Raciocínio é a força capaz de afinar a louca corrente de nossos pensamentos e imaginações. Como um ágil gerente ele não podará a nossa criatividade mas equilibrará as nossas emoções nos brindando com a grandeza do bom senso, a beleza do autoconhecimento e a força da orientação certa. É tomar as rédeas da própria vida. Se imunizar do vírus da ignorância. Ao ativar a SEMELHANÇA DE DEUS dentro de nós, deixamos de sermos milhares para sermos UM. Assim como no princípio. Uma única energia, uma única vibração. O Amor.
E aí, deixamos de sermos católicos ou muçulmanos, ateus ou evangélicos, umbandistas ou judeus, brancos ou negros, homens ou mulheres. Seremos apenas filhos de Deus. Partículas do Universo que finalmente se reencontraram. E aí sim, finalmente A RESPOSTA será concretizada. Para se realizar esse encontro apenas temos que plantar. Cultivar, cultuar ao conhecimento da vida, da natureza, da sabedoria. E se a Razão Original é a Casa de Deus, cultivar esse Dom Divino é uma cultura! Cultura Racional.
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