Nos gruves foscos da dor está enfiado o traidor, com as suas moradas sem luz, dividindo os martírios da cruz, para um bem estar como se trouxesse luz para todos e acabarem em sofrimentos, que reluz entre todos a todo o momento. O sofrimento comunga-se por diversas maneiras. O cego assim tem que sofrer com esta vida confundida cheia de ilusões, principiando pelas questões que assim cada qual se confunde dizendo que estão cheios de razões. Os cegos não sabem o que fazem, continuam sempre a reproduzir questões.
Oh! Calma que não cala no espírito dessas cabeças loucas. A confusão já é demais; a perturbação cobra em jorro, todos com o desespero nas mãos; - como querem ter satisfação, se enxergam a calma e vivem em contradição a ela?
A calma é um dos alimentos para todos vós dos mais finos que possam existir. De tão pura que é a calma, os filhos constantemente vivem sem ela, conhecendo-a e fazendo por desconhecê-la, para mais se enterrarem nas trevas e o sofrimento vos entorpecer.
A calma, para todos que a conhecem, - o que fazem dela? Jogam-na para o canto, como um elemento sem prestígio. Assim fazem os moribundos, que pedem esmolas com estupidez. O estúpido conhece e não reconhece, dando coice no Mestre e, por isso, assim padece. A intranqüilidade cresce, a amargura cobre a jorro a todos esses fingidos que se julgam ser esclarecidos pelo que eu vos faço saber, ficando tudo na aparência d o sofrimento erguendo por traduções de bichos. O bicho é que estranha o seu amo. O muar é que dá coice em quem os alimenta. Assim regem os caranguejos com tantos cabelos nas pernas, atolados, cheios de lama, por não prestarem atenção.
Como querem sair da lama, se vivem em falta com o seu alimento? Quem perde o alimento se enfraquece, padece e cai. O alimento está aí em vossas mãos. – Por que não se alimentam para esta direção, principalmente com a digitória palavra: Calma?
Esta traz toda a vida tudo de bom para quem tem ela na mão. Mas o que têm feito até então com os conhecimentos que têm? Abrem a mão, assopram tudo e seguindo a estrada dos moribundos!
Quando um não quer, dois não brigam. O forte é todo aquele que segue os conhecimentos que eu dou. O fraco é que corrompe, deixando-se levar por fraquezas de quem não tem conhecimento, a não ser o do perturbador, passando os filhos-irmãos por perturbadores também, por faltarem com atenção no alimento que eu vos boto em mão.
O forte deva sempre conhecer a fraqueza do seu próximo e não procurar melindrá-lo, corrompendo o que já é chegado, para vos tirar de todas essas misérias do passado.
Este é o Sumo esclarecimento de Jesus Amado, para em evolução, afastar os filhos da contradição.
O forte é aquele que tem a calma dentro de seu Eu, dando o desprezo a todos os fracos que vem em seguimento de judeu. Judas, se não fosse fraco, não fazia o que fez com Jesus Salvador. O fraco sofre; como desde aqueles passados, vieram todos enfraquecidos sofrendo, podres e moídos por desconhecerem o que são, porque assim são e o que vão ser.
Eu vos guio com suficiência bastante pelo esclarecimento que eu vos dou, mas a temperatura de vós é como a de um traidor; me traindo porque não seguem o que eu vos faço ciente; o sofrimento vos persegue e assim tem que perseguir, enquanto traírem-me o que eu vos faço sentir; querendo eu abolir os vossos tormentos e vós corrompendo o grande alimento, que eu vos deconfronto, para rijos ficarem. Mas qual! És sujo e são sujos, por isso, sujam o que eu vos faço sentir. Não querendo muita coisa, mas sim, a calma em primeiro lugar; tendo calma tem tempo para se alimentarem, encararem com a obediência para mais se aproximarem dos alimentos férteis, que Jesus vos bota em mãos para vos tirar de todas as confusões.
A calma traz a luz e a luz conduz todo obscuro à Luz. Na calma está o Poder, a Força e a Razão. A calma é todo alimento para a boa compreensão.
Quem não tem calma perde tudo, até a própria vida.
Quem não tem calma, vive desabrigado com todas as dores ao vosso lado, com todas as misérias de condenados. Irrefletidamente eu vos dou razão, por serem tão novos, que estão conhecendo o alimento da Salvação, mas com fito, eu vos tiro a razão: o esclarecimento já é demais; mais um pouquinho de compreensão e atenção, para a tranqüilidade e boa compreensão.
Deduzam bem o que eu vos digo, para não merecerem o desabrigo e façam sentir a todos os filhos-irmãos para que todos reconheçam o que são e porque assim todos vivem em contradição.
Leia cinqüenta vezes repetida e faça os demais irmãos lerem, para infundir no espírito de todos esses tolos, que tolam sem saberem o que são.
(Trecho extraído do Livro “O UNIVERSO EM DESENCANTO – Obras Primas de Francisco de Assis” – Págs.
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