Isso pode incluir a aguardada prova da existência do Bóson de Higgs e a detecção da matéria escura, que supostamente constitui um quarto do universo, junto aos 5 por cento observáveis e 70 por cento de energia escura invisível.
"Este é um universo escuro, e espero que o LHC ... lance pela primeira vez luz sobre esse universo escuro", disse Heuer. "Isso vai demorar."
O LHC é um túnel circular de 27 quilômetros que cria pequenos Big Bangs ao provocar a colisão de partículas. Na atual etapa, as colisões ocorrem a cerca de metade do seu máximo nível energético -- 7 tera-elétron-volts (TeV).
A máquina deve chegar perto dos 14 TeV a partir de 2013, aproximando-se das condições do Big Bang, a grande explosão que criou o universo, 13,7 bilhões de anos atrás.
Cientistas de um projeto mais antigo e com menos energia, o acelerador de partículas Tevatron, perto de Chicago, disseram na conferência que reduziram o intervalo de massa possível para o Bóson de Higgs em cerca de um quarto, com uma confiabilidade de 95 por cento.
Mas eles ainda não são capazes de alcançar a região de baixa massa onde muita gente crê que o Bóson de Higgs "vive." Trata-se de uma partícula energética teórica, que muitos cientistas acreditam que ajudou a conferir massa para a matéria disparatada lançada pelo Big Bang.
Apresentando resultados do LHC, um projeto de 10 bilhões de dólares, os cientistas disseram que aparentemente detectaram pela primeira vez na Europa o Top Quark, uma enorme e efêmera partícula antes só identificada nos Estados Unidos.
"De agora em diante, estamos em um novo território", disse Oliver Buchmueller, pesquisador graduado do Cern. "O que vamos fazer é efetivamente voltar no tempo. Quanto mais elevarmos a energia, mais perto chegamos do que estava acontecendo no Big Bang."
Daniel Flynn
PARIS (Reuters) - Scientists working with particle accelerators in Europe and the United States said on Monday that may be approaching the mysterious Higgs boson the "God particle" that supposedly was crucial to the formation of the cosmos after Big Bang.
Researchers at the Large Hadron Collider (LHC), gigantic scientific machine near Geneva, Switzerland, said that in just three months of experience already managed to detect all the main particles involved in our current understanding of physics, called the Standard Model.
Rolf Heuer, director-general of the European Centre for Nuclear Research (CERN), responsible for LHC, said at the International Conference on High Energy Physics in Paris, that the experience go more quickly than expected, entering a stage where "new physics" will arise.
This may include the long-awaited proof of the existence of the Higgs boson and the detection of dark matter, which is supposedly one quarter of the universe, together with 5 percent and 70 percent observed dark energy invisible.
"This is a dark universe, and hope that the LHC for the first time ... throw light on this dark universe," says Heuer. "It will take time."
The LHC is a circular tunnel 27 kilometers establishing small Big Bangs by causing the collision of particles. In the current stage, the collisions occur at about half its maximum energy level - seven tera-electron volts (TeV).
The machine should reach close to 14 TeV in 2013, approaching the conditions of the Big Bang, the great explosion that created the universe 13.7 billion years ago.
Scientists project an older and less energy, the Tevatron particle accelerator, near Chicago, said at the conference that reduced the range of possible mass for the Higgs boson by about one quarter, with a reliability of 95 percent.
But they still are not able to reach the low mass region where many people believe that the Higgs boson "lives." This is a theoretical particle energy, which many scientists believe it has helped to give weight to the matter launched by nonsensical Big Bang.
Presenting the results of the LHC, a project of 10 billion dollars, the scientists said that apparently first detected in Europe the Top Quark, a huge and fleeting particles previously only identified in the United States.
"From now on, we're in new territory," said Oliver Buchmueller, Senior Research Fellow at CERN. "What we will do is actually go back in time. The more we raise the energy, the closer we got what was happening in the Big Bang."
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