Caros amigos, este artigo representa um esforço significativo de pesquisa e fornece uma perspectiva que esclarece os Calendários, tanto o Gregoriano como o Maia. Afinal de contas, é dito e podemos compreender que o lugar verdadeiro de poder existe no “agora mesmo”.
Por Viktor Grant - Tradução livre de Julio Kzar
Em grande parte da história conhecida, as pessoas têm dado importância a datas artificiais do calendário Gregoriano, buscando nelas algum significado "cósmico". Em anos mais recentes, começaram a dar significados a sequências numéricas, tal como 6-6-6 ou 6 de junho de 2006, o que então compele os meios de comunicação a liberar, simultaneamente, histórias de suspense de grande sucesso e grandes grupos barulhentos a se reunirem em festivais, concertos e celebrações. Nove de setembro de 2009 ou 9-9-9, é o último numa corrente destas "celebrações". Deixe-nos considerar a importância destas seqüências numéricas. Primeiro, é importante saber de onde nosso calendário presente é derivado, antes de entrarmos numa conversa sobre a importância do Calendário Maia. O calendário que a maioria do mundo atualmente segue, na verdade, é uma atualização do Calendário Juliano (assim chamado depois de o imperador romano Julio Cesar, o haver introduzido, em 46 a.C.), que foi feito, baseando-se nas estações do ano, com ênfase na importância metafísica ou religiosa do Equinócio de Primavera (que, devemos saber, está arraigado em antigas tradições indígenas e pagãs).
Para encurtar, há mais de 13 séculos, quando o dia em que a festa de Páscoa acabou caindo coerentemente "fora da data", os sacerdotes necessitaram retificar a situação. Desta forma, o 'Calendário Gregoriano' ajustou o calendário natural, de modo que 10 dias foram, eficientemente "anulados" das páginas de história:
"O Concílio de Trento aprovou um plano em 1563 para corrigir os erros do calendário, exigindo que a data do Equinócio Vernal fosse restaurado ao que se declarou na época do Concílio de Nicéia, em 325 d.C. e que uma alteração de calendário seria concebida para evitar desvios futuros. Isto permitiria uma programação mais coerente e exata da festa de Páscoa... . O Papa Gregório derrubou 10 dias, para trazer o calendário de volta em sincronização com as estações. Lilius originalmente propôs que a correção de 10 dias deveria ser implementada, anulando-se o dia bissexto em cada uma de suas dez ocorrências, durante um período de 40 anos, assim fornecendo um retorno gradual do equinócio a 21 março. No entanto, segundo a opinião de Clavius a correção deveria acontecer de uma só vez e foi este conselho que prevaleceu. Assim, quando o novo calendário foi posto em uso, o erro acumulado nos 13 séculos, desde o Concílio de Nicéia, foi corrigido por uma anulação de dez dias. O último dia do calendário Juliano era quinta-feira, 4 de outubro de 1582 e isto foi seguido pelo primeiro dia do calendário Gregoriano, sexta-feira, 15 de outubro de 1582 (o ciclo de dias de semana não foi afetado)".
É importante levar em consideração o acima exposto, pois torna-se claro que não se pode, com toda clareza, atribuir um significado metafísico ou numerológico a datas do nosso calendário gregoriano, como se torna imediatamente evidente que essas datas não são baseadas em nada além da decisão de um conselho de "ajustá-las" para corrigir erros do calendário.
Dito de outro modo, vamos supor que não se excluam os 10 dias ao contar a história. Estaríamos então, olhando para a data do calendário juliano '2455083 .5' (ou 30 de agosto de 2009, ou 30-08-09) como sendo o mesmo dia Juliano coincidente com a data atual gregoriana 9/9/9. Hein? E agora? Devemos celebrar 19 de setembro, em vez disso?
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