sábado, 31 de março de 2012

“Botafogo S.A.”: Maurício Assumpção expõe na OAB-Nova Friburgo como reergueu o clube a partir de novo conceito de gestão

Henrique Amorim

Será que um cirurgião-dentista e professor de odontologia daria certo no comando de um time de futebol? Deu. Foi assim no Botafogo, que há cinco anos passou a ser presidido pelo ex-professor da antiga Faculdade de Odontologia de Nova Friburgo (Fonf), hoje núcleo da Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenador do programa municipal de estímulo à saúde bucal “Nova Friburgo volta a sorrir”, Maurício Assumpção (foto), de 49 anos, que até então tinha no futebol apenas um hobby nas praias cariocas. Em palestra esta semana na retomada das edições do projeto ESA Seis e Meia, promovido pela Escola Superior de Advocacia e o núcleo regional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Nova Friburgo), ele destacou como implantou um novo conceito de gestão no clube. O jeito empresarial de Maurício presidir o Botafogo de Futebol e Regatas atraiu a curiosidade dos que prestigiaram a discussão, que teve como tema “O Direito Desportivo e a Responsabilidade Social de um clube de futebol”. Mas foi mesmo o crescimento empresarial do alvinegro que tomou conta do debate, realizado no auditório da Academia Friburguense de Letras (AFL), com a participação do gerente jurídico do clube, Anibal Rouxinol, que enumerou as multifunções de sua equipe de advogados que dá sustentação legal a contratos de formação e imagem, compra e venda de jogadores e ações cíveis e trabalhistas. 
Junto ainda aos presidentes da OAB, Carlos André Pedrazzi, e da AFL, Aécio Alves da Costa, o presidente do atual líder do Grupo A da Taça Rio demonstrou grande entusiasmo com a guinada do clube que acumulava dívidas superiores a R$ 40 milhões em 2008. “O primeiro passo foi implantar métodos modernos e tornar o Botafogo uma empresa de verdade. Não nos bastava mais alguns torcedores terem suas atividades durante o dia e na saída do trabalho passarem no clube para dar uma ajudinha voluntariamente. É óbvio que não conseguiam resolver nada. Foi preciso profissionalizar, escolher os melhores e pagar salários maiores que os de mercado para mantê-los a todo o tempo e com exclusividade no clube. Isso desagradou muita gente. Foi preciso dispensar alguns”, disse Maurício que montou uma diretoria executiva e outra de futebol, todos com seus vices e pessoal de apoio administrativo. “Cada setor um com vida própria, como acontece em qualquer empresa de médio e grande porte, mas com o mesmo objetivo: reerguer o Botafogo”, completou ele. 
Através de convênios com universidades, jovens—e de preferência botafoguenses—foram selecionados para trabalhar e aprender no clube. O departamento de futebol, contudo, precisava de uma equipe própria e ganhou um núcleo jurídico exclusivo. Outra mudança primordial para revitalizar o clube foi a criação de um departamento de marketing que se encarregou de colocar o Botafogo na mídia. A dívida altíssima herdada ainda existe, mas Maurício Assumpção tenta reunir um grupo de torcedores e empresários interessados em comprá-la, mas para tanto é preciso negociações no mercado. 

A formação de um elenco de base genuína

Depois de dar uma guinada administrativa no Botafogo, Maurício Assumpção investiu na “alma” de qualquer clube de futebol: o elenco e, para tanto, priorizou a formação de seus próprios jogadores. E a técnica deu certo. Atualmente 11 jogadores do profissional são oriundos da base. Os juniores também recebem atenção especial, pois podem ser lucrativos para o clube com bons resultados no campo ou até mesmo em futuras negociações. “Um jogador de porte médio que custa ao Botafogo mais ou menos R$ 4,5 mil por mês, pode ser negociado no mercado por até R$ 30 mil”, observou o presidente lembrando que outra vantagem de formar os jogadores na base é que eles se identificam mais com o clube, vestem a camisa de verdade. Isso tem sido prioridade nos últimos três anos no clube, que gasta R$ 2,5 milhões por ano com os salários dos jogadores. A previsão para esse ano é aumentar esse montante. O presidente da OAB Nova Friburgo, Carlos André Pedrazzi, destacou a importância de valorizar-se a prata da casa. “Falar do Botafogo hoje é falar de credibilidade de uma gestão discreta, sem pirotecnia, mas que dá resultado com transparência e investimentos também na advocacia”, observou. 
Com o conceito de gestão implantado no administrativo e no futebol o Botafogo já colhe os frutos das mudanças em cifras. Com a sustentabilidade no clube fatura-se não só em patrocínios, cotas de TV, vendas de jogadores e mensalidades, mas também em negociações. No Mourisco, Zona Sul do Rio, uma churrascaria arcou com as despesas de reforma de um imóvel do clube avaliado em R$ 16 milhões e atualmente paga R$ 70 mil por mês de aluguel. Também se arrecada com um novo e moderno parque aquático compatível para competições internacionais, estacionamento e espaço para shows, sem contar a recuperação do complexo social General Severiano, com a transformação de um casarão histórico em centro cultural e o faturamento com o aluguel do estádio João Havelange, o Engenhão, para grandes eventos. “Assim cada núcleo gera renda e se autossustenta”, diz Maurício, que lançou recentemente a ideia de se criar um bloco com os grandes times do Rio, “Os Cariocas” para incrementar novas torcidas Brasil afora.


Extraído do jornal A VOZ DA SERRA, de 31-03-2012

quinta-feira, 29 de março de 2012

No Rio, Roger Waters fala de Palestina, Jean Charles...e música


Músico diz que Israel faz terrorismo de Estado nos territórios palestinos

Publicado:
Atualizado:
Roger Waters durante entrevista no Rio Foto: Divulgação
Roger Waters durante entrevista no RioDIVULGAÇÃO
RIO - A boa notícia é: a menos em um caso extremo, que afete a segurança do público ou da sua equipe, Roger Waters e sua banda farão nesta quinta-feira à noite, no Engenhão, a aguardada apresentação carioca do espetáculo The Wall.
- A chuva não é perigosa, é apenas molhada – brincou.
Mas não foi para isso que o ex-integrante do Pink Floyd reuniu a imprensa, na tarde chuvosa de quarta, na boate Londra, do Hotel Fasano. Foi para avisar da realização, em novembro, em Porto Alegre, do Fórum Mundial Social Palestina Livre. O que ele fez, numa entrevista coletiva improvisada, num canto em que havia uma bandeira britânica ao fundo (coberta com uma cortina por seus assessores pouco antes da entrevista).
- Há uma semana, um amigo do Palestinian BDS (organização internacional que contesta o papel de Israel no conflito na Palestina) chegou e perguntou se eu poderia fazer esse anúncio e eu disse que podia. É simples assim – contou Roger, explicando seu envolvimento com a causa.
- Em 2006, íamos tocar num estádio de futebol em Tel-Aviv e comecei a receber e-mails de pessoas da sociedade civil palestina me falando sobre o BDS. Decidi que deveria abrir minha mente para essa questão. Viajei bastante pela Cisjordânia e os territórios ocupados e, uma vez que você toma conhecimento do muro que eles construíram lá, e você ouve os dois lados da conversa, rapidamente fica bem claro que há apenas um lado dessa discussão com razão.
Waters defende a retirada de Israel dos territórios palestinos, para trás da Linha Verde.
- O que está acontecendo na Palestina agora é um ótimo exemplo do Estado exercendo o poder de terrorismo sobre uma população.
Ele mesmo, no entanto, não deverá comparecer ao evento em Porto Alegre.
- Não sou muito bom em fóruns, não gosto de estar em grandes grupos de pessoas, não gosto de comitês, não costumo render nessas situações. Eununca poderia ser um político!
Para o músico, a guerra entre israelenses e palestinos “tem mesmo a ver é com a Casa Branca”. Apesar de não se dizer “um desses teóricos da conspiração”, ele disse crer que existem muros entre o povo e a verdade.
- Acredito que existe uma guerra entre nós, o público em geral, e o que acontece nos corredores do poder. É por isso que Bradley Manning (soldado americano preso e processado sob a acusação de vazar documentos confidenciais para o WikiLeaks) é tão importante para nós. Sem esses tocadores de apito do lado de dentro, nunca ficaríamos sabendo dessas coisas.
Em The Wall, um dos trechos mais comentados é aquele em que Roger Waters lembra Jean Charles, brasileiro morto pela polícia de Londres em 2005, ao ser confundido com um terrorista islâmico. Para ele, mais uma “manifestação do terrorismo de Estado”.
- Ninguém jamais assumiu qualquer responsabilidade pelo fato de que esse jovem inocente foi jogado no chão do metrô e atingido na parte de trás da cabeça oito vezes – alertou Roger, que disse gostar muito da América do Sul, região que vem visitando há 10 anos.
- Vejo muitas mudanças acontecendo, especialmente no Brasil, com Lula e agora com... quem é aquela mulher que agora é presidente? – perguntou.
Entrando no departamento puramente musical, Roger foi categórico sobre uma provável reunião com seu grande parceiro de Pink Floyd, o guitarrista David Gilmour.
- Acho que ele está aposentado! E não acho que ele tenha qualquer interesse nisso. Eu não tenho.


Leia mais sobre esse assunto em 

quarta-feira, 28 de março de 2012

Pipoca pode ajudar a combater o envelhecimento


Cientistas americanos descobrem que alimento é rico em antioxidantes

Publicado:
Atualizado:

Pipoca pode prevenir envelhecimento, diz pesquisa
Foto: Reprodução
Pipoca pode prevenir envelhecimento, diz pesquisaREPRODUÇÃO
RIO - A pipoca já foi apontada como um bom alimento para a dieta devido a seu baixo teor calórico. Mas agora um grupo de cientistas afirma que ela talvez ultrapasse frutas e vegetais no número de antioxidantes, ou polifenóis, que têm uma série de benefícios para a saúde, inclusive o combate ao envelhecimento, uma vez que ajudam no combate a moléculas danosas que podem prejudicar as células.
Especialistas americanos desconfiaram do potencial da pipoca porque é composta de apenas 4% de água, enquanto que os antioxidantes estão mais diluídos em frutas e vegetais, que possuem até 90% de água. Uma porção do alimento tem até 300mg de antioxidantes - praticamente o dobro dos 160mg das porções de frutas.
Eles também descobriram que a casca crocante da pipoca tem a mais alta concentração de antioxidantes e fibra. Os cientistas da Universidade de Scranton, na Pensilvânia, revelaram a sua descoberta em uma reunião da Sociedade Química Americana, em San Diego, nos Estados Unidos.
- Essas cascas merecem mais respeito. Nutricionalmente, elas são pepitas de ouro - disse o pesquisador Joe Vinson ao jornal "Daily Mail".
Mas Vinson alertou que as pessoas não devem abrir mão de consumir frutas e legumes para viver à base de pipoca, que não contém vitaminas e nutrientes vitais encontrados nestes alimentos. No entanto, acrescentou que a pipoca tem muitos outros benefícios para a saúde:
- A pipoca pode ser o aperitivo perfeito. Trata-se do único lanche feito 100% de grãos não processados. Todos os outros são processados e diluídos com outros ingredientes. Uma porção de pipoca proporciona mais de 70% do consumo diário de grãos integrais. Uma pessoa comum costuma receber apenas metade da porção indicada de grãos integrais por dia, e a pipoca pode preencher esta lacuna de uma forma muito agradável.
Os cientistas avisaram que o modo de preparo é a chave para ter acesso aos benefícios da pipoca para a saúde.
- Pipoca de panela tem o menor número de calorias enquanto que a de micro-ondas tem duas vezes o número de calorias da tradicional.


Leia mais sobre esse assunto em 

terça-feira, 27 de março de 2012

Brazil has another "Father of Aviation", the unknown Leopoldo Silva


Small model of blimp aerostat created in century XIX
by brazilian Leopoldo Silva.

By Cesar Carvalho,brazilian journalist

The history, that highlighted the achievements of Brazilian Bartolomeu de Gusmao and Alberto Santos Dumont, the American brothers Wilbur and Orville Wright, and the German Ferdinand von Zeppelin, was stepmother to another Brazilian: Leopoldo Silva, the "Father of Aviation" of Bom Jardim, a small town in Rio de Janeiro State. This is been revealed now, because the invention of the first aerostat blimp started in Bom Jardim, even before Zeppelin dream of flying around the world in his famous balloon.

                With the title "Brazil in aviation - the aerostat blimp April '21 'was the forerunner of the Zeppelin", then the newspaper "O Bom Jardim” (“The Good Garden"), the late journalist and historian Manuel Erthal, said in its issue of July 2 1930, entitled "Brazil in aviation": The aerostat blimp "April 21" was the forerunner of the Zeppelin. " Invented by Brazilian Leopoldo Silva, "April 21" made its first flight in 1889, in Lisbon, Portugal. The inaugural flight of the aerostat LZ-1, built by German Count Ferdinand von Zeppelin, was not until July 2, 1900, on Lake Constance in Germany. Based on his achievements, Leopoldo Silva founded the "Society for Private Air Navigation", being the first Brazilian to try to organize air traffic in Brazil.
But, attacked by an illness, Silva could not finish their experiences, died when he was dedicated to their innovative inventions. According to reports from the old newspaper in 1930, the skeleton of the "April 21" would still be hidden in the barn of a farm, in Paraiba do Sul, another small town in Rio de Janeiro. Other information realized that it would be in Vassouras, also in southern Rio. The invention of the Brazilian Leopoldo Silva would have been certified, even in the eighteenth century, in Brazil and Germany, and been applied to the German imperial government, whose patent and other documents were filed in Brazilian National Museum in 1922. But the documents have been lost before the modest name of Leopoldo Silva became worldwide known, as the famous Count von Zeppelin. The newspaper investigated the possibility of the Brazilian Aero Club be ensured that the spoils of the "April 21" were transported to a museum, since the invention of Leopoldo Silva had obtained the sanction in competent circles. However, due to negligences of the authorities of that time, Leopoldo Silva disappeared, poor, without any honor due to him.
Also the blog of IHG_BJ - The Institute of History and Geography of Bom Jardim (www.ihgbj.blogspot.com) reports data about Leopoldo Silva, under the title "Air Navigation A Fact". Leopoldo Silva was son of Portuguese Manoel Joaquim Correia da Silva, who immigrated to Brazil, where he married Emilia Henriques Correia da Silva (born in Minas Gerais State), becoming residents at  Vassouras, small town in Southern Rio. Leopold was not born in Vassouras, but in Mar de Espanha, in Minas Gerais State - where his father owned a ceramic plant - on April 21, 1849. In Mar de Espanha, he began his studies until get to college, but then started a business career.
Later, while serving the Brazilian Army and under possibility to go to War of Paraguay, being even a teen, his father got his exclusion from the ranks. At that time he moved to Bom Jardim, going live in District of San Jose, where dedicated his activities to trade in stores. He married in 1869 to Mrs. Maria de Castro Chevrand (also known as Dona Mariquinha), Mr. Joachim Luiz Chevrand’s daughter, having 12 children. Then they moved to county seat, which in those days was still a Cantagallo district. In Cantagallo (another Rio’s small town), they settled with home business, then having acquired the Bom Jardim Hotel. In 1889 he planned the dirigible airship "April 21", historical fact recognized at the time, but without the effect given to the Zeppelin. He sold his hotel to take care only of his invention.
Besides the "21 April", Leopoldo also projected his second airship, called "Cruzeiro do Sul” (“Southern Cross””), which undoubtedly later served in Germany as a model for the Zeppelin, however, no mention of its true inventor. Leopoldo could not finish the construction of "Cruzeiro do Sul", due to have worsened their health status. He went to Rio de Janeiro, in order to receive medical treatment, but was to late and he died too very young, only 43 years old.
The blog of IHG-BJ sends a final note, lamenting the fact that the name and work of Leopoldo Silva do not appear in Air Force archives, although this fact be relevant to the world aviation history. IHG-BJ also tells us that in Bom Jardim and Cantagallo, several tests with the Leopoldo’s airship, which was made in pure silk by Dona Mariquinha. There are evidences that the airship flew at 100 meters, but there was no money to complete the project. "The best proof of that flight is a plane in Brazilian Air Force Museum with his name: LEOPOLDO SILVA! And also that the famous Zeppelin airship came after that. Where is this hidden truth?”, asked the blog.

WRITER'S NOTES: The only honors that would have been given to the inventor, beyond he has named an aircraft in Air Force museum, were a street that received his name in Bom Jardim downtown and also his also died son, Mr. Leoncio Correia da Silva, who was honored in Bom Jardim Theater, when happened an aerial show of the Colored Smoke Squadron.
Ancient stories also said that Silva would have done the first experiments in search of creating the first flying vehicle "heavier than air”. According to some older Bom Jardim inhabitants, while working as a baker in his shop, he would have observed the flight of ducks, and impressed as an awkward animal could fly, he decided to create a kind of duck made with bread crumbs, which according to testimony at the time, would have lifted flight, taking the first steps towards the invention of the airplane, event realized by the first time by also Brazilian Santos Dumont, in October, 23, 1906, in France.

Conheça a história de Leopoldo Silva, o “Pai da Aviação” bom-jardinense


Maquete do primeiro dirigível, criado no final do século
XIX, pelo mineiro-bom-jardinense Leopoldo Silva.

A História, que destacou feitos dos brasileiros Bartolomeu de Gusmão e Alberto Santos Dumont, dos irmãos americanos Wilbur e Orville Wright e do alemão Ferdinand von Zeppelin, foi madrasta com o mineiro Leopoldo Silva, o “Pai da Aviação” bom-jardinense. Isto porque a invenção do primeiro aerostato dirigível teve início em Bom Jardim, antes mesmo do alemão sonhar em voar pelo mundo no seu famoso balão Zeppelin.

                Com o título “O Brasil na aviação – o aerostato dirigível ’21 de abril’ foi o precursor do Zeppelin”, o então jornal “O Bom Jardim”, do saudoso jornalista e historiador Manoel Erthal, afirmava em sua edição do dia 2 de julho de 1930, com o título “O Brasil na aviação”: O aerostato dirigível “21 de Abril”, foi o precursor do Zeppelin”. Inventado pelo brasileiro Leopoldo Silva, o “21 de Abril” fez seu primeiro voo em 1889, em Lisboa, Portugal. O voo inaugural do aerostato LZ-1, construído pelo conde alemão Ferdinand von Zeppelin, só ocorreu em 2 de julho de 1900, às margens do lago Constança, na Alemanha. Com base em seu feito, Leopoldo Silva fundou a "Sociedade Particular de Navegação Aérea”, sendo o primeiro brasileiro a tentar organizar o tráfego aéreo no Brasil.
Mas, atacado por uma enfermidade, Silva não pode concluir suas experiências, falecendo quando ainda se dedicava às suas invenções inovadoras.  Segundo informa o antigo jornal de 1930, o esqueleto do “21 de Abril” ainda existiria, guardado no paiol de uma fazenda, em Paraíba do Sul, município fluminense. Outras informações dão conta que o mesmo estaria em Vassouras, também no Sul fluminense. O invento do brasileiro teria sido registrado, ainda no século XVIII, no Brasil e na Alemanha, sendo sido requerido ao governo imperial alemão, cuja patente e demais documentos foram arquivados no Museu Nacional em 1922. Mas os documentos se perderam, sem que o nome modesto de Leopoldo Silva corresse o mundo como o do famoso conde Von Zeppelin.  O jornal indaga da possibilidade de o então Aeroclube Brasileiro ter providenciado para que os despojos do “21 de Abril” fossem transportados para um museu, uma vez que o invento de Leopoldo Silva obtivera a sanção nos círculos competentes. Entretanto, devido ao descaso do poder público na época, Leopoldo Silva desapareceu, pobre, sem o reconhecimento que lhe era devido.
Também o blog do Instituto Histórico e Geográfico de Bom Jardim (www.ihgbj.blogspot.com) informa dados de Leopoldo Silva, sob o título “Navegação Aérea, Um Fato Histórico”.  Leopoldo Silva era filho do português Manoel Joaquim Correia da Silva, que imigrou para o Brasil, onde se casou com a mineira Emília Henriques Correia da Silva, indo residir em Vassouras, cidade do Sul Fluminense.  Leopoldo não nasceu em Vassouras, mas em Mar de Espanha (MG) – onde seu pai era proprietário de uma cerâmica – em 21 de abril de 1849. Iniciou seus estudos até chegar à escola superior, mas depois seguiu carreira comercial.
Depois, quando servia o Exército, estando prestes a seguir para a guerra no Paraguai, sendo ainda menor, seu pai conseguiu sua exclusão das fileiras. Foi nessa época que se mudou para Bom Jardim, indo residir em São José do Ribeirão, onde dedicou suas atividades ao comércio de lojas. Casou-se a 1869 com D. Maria Luiz de Castro Chevrand, filha de Joaquim Chevrand, tendo 12 filhos. Mudou-se depois para sede do município, que naqueles tempos ainda era distrito de Cantagalo. Ai estabeleceu-se com casa comercial tendo em seguida adquirido o Hotel Bom Jardim. Em 1889 planeou o aeróstato dirigível “21 de Abril”, fato histórico reconhecido na época, mas sem a repercussão dada ao Zeppelin.  Desfez-se do hotel para cuidar exclusivamente do seu invento.
Além do “21 de Abril”, Leopoldo também projetou o segundo dirigível, denominado  “Cruzeiro do Sul”, que sem dúvida, serviu mais tarde na Alemanha de modelo para o Zeppelin, entretanto, sem nenhuma menção ao seu verdadeiro inventor. Leopoldo Silva não conseguia terminar a construção do “Cruzeiro do Sul” por ter se agravado o seu estado de saúde, tendo seguido para o Rio de Janeiro onde se submeteu a tratamento médico mais completo, porém vindo a falecer ainda muito jovem, com apenas 43 anos de idade. Foi sepultado no cemitério do Caju por conta das irmandades N.S. do Carmo e S. João Batista das quais era irmão remido.
O blog do IHG-BJ emite nota ao final lamentando o fato do nome e o feito de Leopoldo Silva não constar nos arquivos da aeronáutica, uma vez esse fato ser tão relevante para a história da aviação mundial. Diz ainda que em Bom Jardim e em Cantagalo, foram realizados vários testes com o dirigível, que foi confeccionado em seda pura por D. Mariquinha. Existem provas que o dirigível chegou a subir 100 metros de altura, mas lhe faltou dinheiro para a conclusão do projeto. “A maior prova é que existe um avião no museu da Aeronáutica com seu nome: LEOPOLDO SILVA! E também que o famoso Zeppelin, surgiu após esse dirigível. Onde estará escondida essa verdade?”, questiona o blog.

NOTA DA REDAÇÃO: As únicas homenagens que teriam sido prestadas ao inventor, além de ter batizado um avião no museu da Aeronáutica foram a colocação de seu nome numa rua às margens do Córrego Floresta, nos fundos da prefeitura de Bom Jardim, e também seu filho, Leôncio Correia da Silva, que recebeu uma homenagem no antigo cinema de Bom Jardim, que na época, também contou no céu com show da Esquadrilha da Fumaça.
Dizem também que Leopoldo Silva teria feito os primeiros experimentos em busca da criação do primeiro veículo voador "mais pesado que o ar". Segundo contam alguns mais antigos moradores de Bom Jardim, quando trabalhava como padeiro em sua loja, ele teria observado o voo dos patos e, impressionado como um animal desengonçado conseguia voar, nem que fosse por alguns metros, decidiu criar uma espécie de pato feito com miolo de pão, que segundo testemunhos da época, teria alçado voo, dando os primeiros passos para o invento do avião, antes mesmo que Santos Dumont conseguisse concretizar seu feito na França.

OBS: Informações coletadas por Julio Cesar de Carvalho (Julio Kzar), que trabalhou como jornalista de 2003 a 2017 no antigo Jornal de Bom Jardim (depois renomeado para Jornal Mais Bom Jardim), onde infelizmente, esta matéria não foi publicada, devido à extinção do referido peridiódico, estando entretanto, disponível para consulta neste singelo blog noticioso.

sábado, 24 de março de 2012

Nova terapia é a primeira a reduzir zumbido no ouvido


Técnica, desenvolvida na Alemanha, está sendo testada na Grã-Bretanha

Publicado:
Atualizado:

O zumbido afeta pelo menos 28 milhões de brasileiros
Foto: Ricardo Gomes
O zumbido afeta pelo menos 28 milhões de brasileirosRICARDO GOMES
LONDRES — Um tratamento personalizado para o zumbido no ouvido, que consiste basicamente em fazer o paciente ouvir determinados sons por meio de fones, pode ser uma nova esperança para milhões de pessoas no mundo inteiro, segundo um estudo realizado na Alemanha. A terapia, pouco usual, foi criada para “resetar” (ou ligar e desligar) as células nervosas auditivas no cérebro e fazer com que elas deixem de falhar.
Conhecida como Neuromodulação Acústica com Reset Coordenado (Neuromodulação Acústica CR, em inglês), a terapia reduziu os sintomas do zumbido em três quartos dos pacientes num ensaio clínico realizado na Alemanha. Disponível naquele país desde 2010, o tratamento também é oferecido desde o ano passado na Clínica do Zumbido, em Londres — ao preço salgado de 4.500 libras.
Segundo dados de 2010 da Organização Mundial da Saúde (OMS), o zumbido afeta 278 milhões de pessoas. No Brasil, são 28 milhões de pacientes que convivem com a sensação de ruído constante no ouvido. Nos casos mais graves, o problema pode levar a perda de sono, depressão e ansiedade.
Até agora incurável, o tratamento do zumbido costuma ter o objetivo de ajudar o paciente a ignorar o barulho incômodo e continuar levando sua vida normalmente. A nova terapia, portanto, constitui um avanço considerável neste cenário.
A Neuromodulação Acústica CR foi desenvolvida a partir de terapias que envolvem o estímulo dos neurônios por meio de uma sonda introduzida no cérebro, usadas em doenças neurológicas como Parkinson. Mas, diferentemente da invasiva técnica chamada de Estimulação Cerebral Profunda, tudo o que este procedimento requer é que os pacientes usem um par de fones de ouvido especial por algumas horas por dia.
Os fones emitem uma série de tons afinados com a frequência característica do tipo de zumbido que aflige o paciente. A ideia é que isso perturbe os padrões rítimicos de zumbido criados pelas células nervosas auditivas.
O estudo alemão envolveu 63 pacientes, que foram divididos em dois grupos: um recebeu tratamento genuíno e outro, placebo. Os pesquisadores pediram a todos eles que avaliassem a altura e o nível de perturbação causado pelo zumbido, e mediram suas ondas cerebrais.
No grupo de pacientes realmente tratados, uma melhora significativa foi percebida num prazo de 12 semanas, e persistiu por dez meses. Uma das formas de mensuração dos sintomas, chamada de Questionário do Zumbido, mostrou uma resposta positiva em 75% deles. As alterações cerebrais relativas ao zumbido também foram revertidas pela terapia.
Entre os pacientes que receberam placebo, porém, não houve melhora.
Os resultados do teste clínico, conduzido pelo professor Peter Tass no Centro de Pesquisa Julich, na Alemanha, foram apresentados à Associação Médica Britânica e mencionados na revista “Restorative Neurology and Neuroscience”. Na Alemanha, a técnica já foi usada em mais de dois mil pacientes.
— Este trabalho, um marco acadêmico, é o primeiro ensaio clínico em humanos do conceito CR, e seus resultados foram extremamente encorajadores. Como o primeiro tratamento que de fato removeu, em vez de mascarar os sintomas do zumbido, a evidência clínica de sua segurança e eficácia vão abrir caminho para o tratamento de uma gama maior de pacientes — disse Mark Williams, um dos especialistas da Clínica do Zumbido, ao jornal britânico “The Independent”.
A clínica londrina está financiando um ensaio com um maior número de pacientes na Universidade de Nottingham, e submeteu um pedido de avaliação da terapia ao Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica (Nice), que, se deferido, pode fazer com que o tratamento se torne disponível no sistema público de saúde da Grã-Bretanha.


Leia mais sobre esse assunto em 

quarta-feira, 21 de março de 2012

Jimmy Page, lead guitarist of Led Zeppelin, gets the book Universe in Disenchantment


Initiative to present the player with the first volume in English was made by Rio’s Rock Group Black Dog, cover band of Led Zeppelin, led by Jimmy Page.

Jimmy Page holds the book sided by Black Dog Band
Ives Pierini and his brother Christian, who are part of the rock band Black Dog, cover band of the English hard rock group Led Zeppelin, had a rare opportunity that every fan dreams of one day. They and the other band members were invited to personally meet the legendary guitarist Jimmy Page, Led Zeppelin leader, during his visitation to Rio de Janeiro, on November 29, 2009. Ives and Christian are students of the Rational Culture and the Books of the Universe in Disenchantment and creators of Project 1935, which also includes singer Denise Muller. The project was created to compose, produce and record songs with lyrics addressing to Rational Culture  themes, because, since Brazilian singer and composer Tim Maia left the movement, no more rational songs were created, in style and pace appropriate to the musical taste of the rockers and the like. To hear(and download) the rational songs Project 1935, visit the link: http://www.reverbnation.com/projeto1935.
Page and his dazzling guitar, in the golden 
days of Led Zeppelin, who had scored his 
career with the classic "Stairway to
 heaven", anthem of the 70’s youth.
After visiting Jimmy Page, Ives Pierini said: “We decided to give Jimmy a English copy of first volume of the book Universe in Disenchantment and, as expected, he really enjoyed it, because we know that he is interested in Rational Culture themes that clarifies its content. It was an unforgettable evening”, he said, after the contact group with the striking figure of the veteran guitarist. The meeting was recorded, whose photo is showing for posterity here on the blog.
At the time, Jimmy Page was in Rio to play a concert held in British School auditorium in Urca, in order to raise funds for Jimmy’s Home, an institution he created here in Brazil, which helps disadvantaged young people and teenage pregnancy in Santa Teresa neighborhood in Rio. Also took part in the show the singer and also guitar player Pepeu Gomes, from Bahia State; George Israel, from Kid Abelha; and bands formed by students from the school. Pepeu had the opportunity to meet former Led Zeppelin at the backstage of Rock in Rio 2001 Festival.
About Black Dog, considered by the public in Rio one of the best Led Zeppelin cover bands, the story that the group emerged in 1995 when some friends decided to play something 
unpretentiously, and this "thing" was just Led Zeppelin. In 1999, after going through lineup changes, the band made several amazing tours in Rio, from 1999 to 2002, spreading the name Black Dog across the Rio’s underground, including in their repertoire another classic group: Deep Purple.

In 2002, the band started up his own work. Fernando Barreto presented to his friends some compositions, inspired primarily in the seventies repertoire, exactly according to which the band has shown and knows how to do. In 2003, still under the name Black Dog, the band makes a tour, also including the Brazilian Southeast, particularly Minas and Sao Paulo States, releasing his first single “I Do not Care, I Do not Mind”, with songs in Portuguese and English. With the arrival of compositions, the band entered the studio in 2004 to record his new work, adopting the name "Cachorro Preto (Black Dog in Portuguese), due to several factors, including the existence of a thousand other bands called "Black Dog" and also aiming at a greater identification with the current Brazilian rock scene.
Finally, in 2005, with new formation and as a consequence of these changes, the Black Dog (or Cachorro Preto) has now his vast repertoire, totalling five hours of rock & roll, divided into two shows: “The Tribute to Led Zeppelin and Deep Purple”, with Black Dog show, and the band's own compositions, with Cachorro Preto. The Black Dog/Cachorro Preto is formed by Fernando Barreto – vocals and guitar, Daniel Lamas – guitar, keyboards and vocals; Ives Pierini – bass and vocals, and Christian Pierini – Drums.
Beyond the Black Dog/Cachorro Preto, Chistian and Ives Pierini also participate in the group Cactus Peyotes, classic hard rock band, typical of the seventies, immortalized by groups like Uriah Heep, Captain Beyond and Scorpions, in which the guitars are not violent, having the necessary ease with force, but without damaging the ears. Keyboards are remarkable for running bases and solos with interesting sounds.

Jimmy Page, guitarrista líder do Led Zeppelin, recebe o livro Universo em Desencanto

Jimmy Page ao centro, com o livro Universo em Desencanto, ladeado por
integrantes do grupo Black Dog, criado em homenagem ao Led Zeppelin
Iniciativa de presentear o músico com o primeiro volume em inglês da obra foi do grupo carioca de rock Black Dog, cover da extinta banda britânica Led Zeppelin, liderada por Jimmy Page.

Ives Pierini e seu irmão Christian, que fazem parte da banda de rock Black Dog (Cachorro Preto), cover do grupo inglês de hard rock Led Zeppelin, tiveram uma rara oportunidade que todo fã sonha um dia. Eles e os demais integrantes da banda foram convidados a conhecer pessoalmente o lendário guitarrista Jimmy Page, líder do Led Zeppelin, em sua visita ao Rio de Janeiro, no dia 29 de novembro de 2009. Ives e Christian são estudantes da Cultura Racional, dos Livros Universo em Desencanto e colaboradores do Projeto 1935, o qual também inclui a cantora Denise Muller. O projeto foi criado para compor, produzir e gravar músicas com letras abordando temas racionais, uma vez que, desde Tim Maia, ainda não haviam sido criadas canções racionais em estilo e ritmo apropriados ao gosto musical dos roqueiros e afins. Para ouvir (e baixar) as músicas racionais do Projeto 1935, acesse o link: http://www.reverbnation.com/projeto1935.
 Page e sua esfuziante guitarra, nos áureos
tempos do Led Zeppelin, que teve pontuada
a sua carreira com a clássica "Stairway
to heaven", hino da juventude dos anos 70.
 
Sobre a visita a Jimmy Page, assim fala Ives Pierini: “Decidimos dar de presente ao Jimmy um exemplar do primeiro volume em inglês do livro Universo em Desencanto e, como esperávamos, ele curtiu muito o presente, pois se sabe que ele se interessa por temas que a Cultura Racional esclarece em seu conteúdo. Foi uma tarde inesquecível”, revelou, após o contato do grupo com a figura marcante do veterano guitarrista. O encontro foi registrado, cuja foto exibimos para a posteridade aqui no blog.  Page e sua esfuziante guitarra, nos áureos
tempos do Led Zeppelin, que teve pontuada a sua carreira com a clássica "Stairway to heaven", hino da juventude dos anos 70.
Na ocasião, Jimmy Page estava no Rio para tocar num show realizado no auditório da Escola Britânica (British School), na Urca, visando arrecadar fundos para a Casa Jimmy, instituição que ele criou aqui no Brasil, que ajuda jovens carentes e adolescentes grávidas no bairro carioca Santa Teresa. Também tomaram parte do show Pepeu Gomes, dos Novos Baianos, e George Israel, do Kid Abelha, além das bandas formadas por alunos da escola. Pepeu havia tido a oportunidade de conhecer o ex-Led Zeppelin nos bastidores do Rock in Rio 2001.
Sobre o Black Dog, considerado pelo público carioca uma das melhores bandas cover do Led Zeppelin, conta a história que o grupo surgiu em meados de 1995, quando alguns amigos despretensiosamente resolveram tocar alguma coisa, e essa "coisa" foi justamente Led Zeppelin. Em 1999, depois de passar por mudanças em sua formação, a banda fez vários "tours" arrasadoras pelo Rio, entre 1999 e 2002, , espalhando o nome Black Dog por todo o "underground" carioca, incluindo no seu repertório mais um clássico: Deep Purple.
Em 2002, a banda deu o pontapé inicial no seu trabalho próprio. Fernando Barreto "tirou da manga" algumas de composições, inspiradas basicamente no repertório setentista, que condiz exatamente com o que a banda já mostrou que sabe fazer. Em 2003, ainda sob o nome Black Dog, a banda faz um tour, incluindo também a região sudeste, em especial Minas e São Paulo, lançando seu primeiro single: I Don´t Care, I Don´t Mind, com composições em português e inglês. Com a chegada de mais composições, a banda entrou em estúdio em 2004, para gravar seu novo trabalho, adotando para este o nome "Cachorro Preto", devido a vários fatores, dentre eles a existência de outras mil bandas chamadas "Black Dog", e visando também uma maior identificação com o cenário do rock brasileiro atual.
Finalmente, em 2005, com nova formação e em consequência destas mudanças, o Black Dog, ou Cachorro Preto tem agora, seu vasto repertório, que beira cinco horas de rock & roll, dividido em dois shows: O tributo a Led Zeppelin e Deep Purple com Black Dog e o show com composições da própria banda Cachorro Preto. O Black Dog/Cachorro Preto é formado por Fernando Barreto – vocal e guitarra; Daniel Lamas – guitarra, teclados e voz; Ives Pierini – baixo e voz; e Christian Pierini – Bateria. Além do Black Dog/Cachorro Preto, Chistian e Ives Pierini também participam do grupo Cactus Peyotes, banda de hard rock clássico, típico dos anos setenta, imortalizado por nomes como Uriah Heep, Captain Beyond e Scorpions, em que as guitarras não são violentas, possuindo a desenvoltura necessária com força, mas sem agredir os ouvidos. Os teclados são dignos de destaque, executando bases e solos com timbres interessantes.